Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8793

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação Física
Setor Departamento de Educação Física
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ana Beatriz Cardoso de Oliveira
Orientador EVELINE TORRES PEREIRA
Outros membros Carolina Angélica da Silva, Fanny Aparecida Condé Teixeira, Joel Alves Rodrigues, Leonardo Silvério de Lana
Título Avaliação funcional e risco de quedas em idosos institucionalizados
Resumo Introdução:O envelhecimento é um processo de alterações biológicas, fisiológicas, funcionais, cognitivas, sociais e emocionais, comum a todo ser humano. Todas as alterações geradas pelo envelhecimento são individuais, podendo ser severas em alguns e amenas em outros. Tais alterações podem ser amenizadas ou retardadas com a prática regular de exercícios físicos e cuidados com a saúde, auxiliando nas atividades básicas diárias e evitando que o idoso sofra consequências geradas por essas alterações. Da mesma maneira, essas alterações podem ser agravadas pelo sedentarismo que é uma realidade para idosos institucionalizados, uma vez que eles não têm o habito de realizar as tarefas domesticas básicas dentro da instituição. Objetivo: Mensurar o nível funcional e o risco de quedas que os idosos institucionalizados apresentam. Metodologia: Os testes utilizados para mensurar a probabilidade de queda foram aplicados nos idosos do Lar dos Velhinhos de Viçosa-MG em fevereiro de 2017, que iniciariam em um programa de exercício físico. Os testes foram a Escala de Equilíbrio de Berg, aplicada em 13 idosos (37,14% do total de idosos residentes), composta de 14 tarefas relacionadas ao nível funcional nas atividades diárias, que envolvem o equilíbrio estático e dinâmico, tais como alcançar, girar, transferir-se, permanecer em pé e levantar-se, e essa escala também mensura a probabilidade de queda de acordo com o desempenho do idoso nas tarefas. Cada tarefa pode ser pontuada de 0 a 4, sendo 0 o pior desempenho e 4 o melhor, tendo a escala a pontuação máxima de 56 pontos. O segundo teste foi o Timed Up & Go (TUG), aplicado em 20 idosos (57,14% do total de idosos residentes), para avaliar o tempo de marcha que consiste em levantar de uma cadeira, sem auxilio dos braços, andar uma distancia de três metros, dar a volta e retornar para a cadeira, avaliando ao final o risco de quedas. A avaliação do teste consiste no tempo que o idoso levou para realizar a marcha, sendo esse tempo inferior a 20 segundos classificado em baixo risco para quedas, entre 20 a 29 segundos um médio risco para quedas e superior a 30 segundos alto risco para quedas. Resultados: na Escala de Equilíbrio de Berg foi verificado que 23,07% dos idosos têm locomoção segura sem o risco de quedas, 84% têm a locomoção segura, mas é recomendável auxílio para a marcha e 23,07% apresentaram um risco de quedas próximo de 100%. Já os resultados do TUG mostraram que 30% dos idosos apresentaram baixo risco de queda, 40% apresentaram risco médio para queda e os outros 30% apresentaram alto risco para quedas. Conclusão: A maior parte dos idosos necessita de auxilio profissional para melhorar a qualidade da marcha e diminuir o risco de quedas, uma vez que esses apresentaram resultados abaixo do recomendado estando sujeitos a um risco maior de sofrer quedas e consequentemente possíveis complicações de saúde afetando diretamente a qualidade de vida.
Palavras-chave idosos, institucionalização, quedas
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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