Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8787

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Leandro Magno Dornelas e Silva
Orientador PAULO SAVIO LOPES
Outros membros Laihane de Almeida Roberto, Layla Cristien de Cássia Miranda Dias, Pedro Antonio Leão de Faria, Rogério de Carvalho Veloso
Título efeito do nível de lisina digestível e grupo genético em características de qualidade de carne de suínos
Resumo Suínos comerciais vêm sendo selecionados para altas taxas de crescimento e elevado conteúdo de carne magra, o que por sua vez resultou em alterações na qualidade da carne como redução da gordura intramuscular e da capacidade de retenção de água e alteração da maciez. Sendo assim, tornou-se importante a melhoria das características organolépticas da carne suína com o intuíto de aumentar a satisfação do consumidor e garantir que o mercado da carne suína continue crescendo. A qualidade da carne pode ser influenciada por muitos fatores com destaque para o grupo genético, a dieta e o manejo pré-abate. Objetivou-se avaliar o efeito do grupo genético do varrão, de diferentes níveis de lisina digestível (Ld) na dieta e do sexo sobre a qualidade de carne de suínos. O experimento foi realizado na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Melhoramento de Suínos do DZO/UFV e foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x3x2 (grupo genético x nível de lisina x sexo). Os grupos genéticos formaram-se pelas progênies do cruzamento de varrões cruzados Duroc (G1) e Pietrain (G2) com fêmeas comerciais, os quais foram submetidos a dietas com três níveis de Ld (baixo, médio e alto). Foram avaliados 36 machos castrados e 34 fêmeas e as análises estatísticas realizadas utilizando-se o pacote estatístico SAS. As características avaliadas foram PH imediatamente após o abate, 24 horas após o abate e 45 horas após o abate, perda por gotejamento, luminosidade, índice de vermelho, índice de amarelo, perda na cocção, perda total, maciez, extrato etéreo e capacidade de retenção de água. Não houve interação entre os fatores estudados para nenhuma das características avaliadas. Os animais do grupo genético G2 apresentaram maior perda por gotejamento (p-valor 0,01) em comparação com G1. O nível de Ld da dieta influenciou a perda por gotejamento (p-valor 0,03), luminosidade (p-valor<0,01), maciez (p-valor<0,01) e extrato etéreo (p-valor<0,01). Não houve efeito significativo do sexo em nenhuma das características avaliadas. O nível baixo de lisina pode proporcionar melhoria na qualidade da carne uma vez que aumentou o extrato etéreo o que indica maior teor de gordura intramuscular e aumentou a maciez da carne. Outros estudos apontaram o aumento da gordura intramuscular devido a redução da lisina na dieta, contudo foram também apontados desvantagens dessa redução como aumento da conversão alimentar e menor ganho de peso. Assim, apesar da melhoria na qualidade da carne apontada no presente estudo é preciso avaliar o impacto da utilização do nível baixo de lisina em outras características e no desempenho econômico da suinocultura.
Palavras-chave Suínos, grupo genético, lisina
Forma de apresentação..... Painel
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