Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8779

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Matemática
Setor Departamento de Matemática
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Maurício de Oliveira Celeri
Orientador LIA FEITAL FUSARO ABRANTES
Título Curvas algébricas planas e introdução à teoria da interseção
Resumo Curvas algébricas planas afins, ou simplesmente curvas planas, são definidas como uma classe de equivalência entre polinômios em K[X,Y], onde K é um corpo, definida pela relação onde se considera os múltiplos de um polinômio. Curvas algébricas planas formam a base da pesquisa em geometria algébrica e, apesar de ser um tema recorrente durante vários séculos, ainda hoje há necessidade do entendimento de propriedades destas curvas, principalmente características invariantes e interseção, devido ao aumento recente da aplicabilidade destes conceitos. O objetivo deste trabalho foi estudar as características das curvas algébricas planas relacionadas à interseção destas. A metodologia utilizada foi a de pesquisa matemática, que consiste de revisão bibliográfica seguida de discussão dos tópicos em reunião com a orientadora. Considerando um polinômio F em K[X,Y], o conjunto dos zeros de F, denotado por V(F), define a o traço da curva plana, determinar a interseção de duas curvas F e G é equivalente a determinar V(F∩G). Para K um corpo algebricamente fechado podemos enunciar o Nullstellensatz de Hilbert, ou Teorema dos Zeros de Hilbert, que diz que se I é um ideal em K[X,Y], então I(V(I))=Rad(I), onde Rad(I) representa o radical do ideal I, um caso particular em que I é um ideal Próprio de K[X,Y], o Nullstellensatz afirma que V(I) é não vazio, isto é, há interseção entre as curvas F em I. Dadas duas curvas F e G, fixando os coeficientes destas curvas em K[X], teremos estas curvas em K[X][Y]. Nestas condições, dadas duas curvas F e G com graus, respectivamente, m e n, define-se a resultante de F, G, determinante de uma matriz (m+n)x(m+n). Este processo retorna as abscissas dos pontos de interseção de F e G. Note que este não fornece a multiplicidade de um ponto de interseção. Para corrigir esta falha aparente, inserimos a definição do plano projetivo, no qual ajunta-se ao plano usual uma reta no infinito. Neste plano consideramos a homogeneização da curva F, um polinômio homogêneo em K[X,Y,Z]. A definição de uma curva plana projetiva é a mesma usada para uma curva plana afim. Para o espaço projetivo pode-se determinar com precisão o número de interseção entre duas curvas sem componentes em comum, este resultado é o Teorema de Bézout, que afirma que dadas duas curvas projetivas F e G de graus, respectivamente, m e n, nas condições destacadas, a interseção de F e G possui mn pontos, não necessariamente todos distintos.
Palavras-chave Curvas Planas, Interseção, Teorema de Bézout
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,71 segundos.