Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8757

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos Florestais e Engenharia Florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Marlúcio Mateus Silva
Orientador ALOISIO XAVIER
Outros membros Natane Amaral Miranda, Roger Milla Santos, Suellen Sales de Oliveira Santos, WAGNER CAMPOS OTONI
Título Diferentes substratos para o cultivo in vitro de Eucalyptus dunnii via micropropagação
Resumo O sucesso de produtividade nos plantios de Eucalyptus no Brasil deve-se, principalmente, pelo avanço da silvicultura clonal. A técnica de propagação in vitro é um exemplo e tem sido largamente difundida, com aplicação comprovada na área florestal. A micropropagação traz vantagens ao processo de produção de mudas de Eucalyptus, como a propagação massal de clones em curto espaço de tempo e o rejuvenescimento e/ou revigoramento do material genético. Os meios de cultura utilizados na micropropagação fornecem as substâncias essenciais para o crescimento das plantas in vitro sendo utilizado comumente o ágar como agente gelificante. O uso de substratos alternativos em substituição ao ágar pode reduzir o custo de produção, havendo a possibilidade de melhores resultados quanto ao desenvolvimento das plantas. Por isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento in vitro de microestacas de Eucalyptus dunnii cultivadas em diferentes substratos. O experimento foi conduzido no Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais II do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (BIOAGRO), da Universidade Federal de Viçosa – UFV. As microestacas de um clone de Eucalyptus dunnii obtidas in vitro foram transferidas para frascos de vidro (250 mL de capacidade) contendo um dos substratos: areia, vermiculita, fibra de celulose, substrato comercial (Tropstrato Vida Verde®) e meio semissólido com o uso de ágar. Utilizou-se meio líquido JADS, adicionado de 30 g.L-1 de sacarose; 100 mg.L-1 de Mio-inositol; 800 mg.L-1 de PVP; 0,05 mg.L-1 de BAP; 0,25 mg.L-1 de AIB; e 6 g.L-1 de ágar apenas para o meio semissólido. Cada frasco continha duas microestacas. O delineamento experimental usado foi o inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos foram mantidos em sala de crescimento a 25 ± 2 °C, em fotoperíodo de 16 horas. Após trinta dias de cultivo avaliou-se o vigor das brotações, número de brotações maior que 0,5 cm, o número de microestacas maiores de 2,0 cm, o comprimento da maior microestaca, o peso fresco da parte aérea e a área foliar. Os explantes cultivados em ágar e vermiculita apresentaram maior número de brotações maiores que 0,5 cm. Brotações menos vigorosas foram observadas nos recipientes com substrato comercial e fibra de celulose. O uso de ágar permitiu obter maiores valores para número e tamanho de microestacas, peso fresco e área foliar, seguido do substrato vermiculita. Assim, para as condições avaliadas, o uso de ágar garante o melhor desenvolvimento in vitro do clone de Eucalyptus dunnii, sendo a vermiculita um substrato alternativo potencial ao uso do ágar no cultivo deste clone.
Palavras-chave Eucalyptus, micropropagação, substratos alternativos.
Forma de apresentação..... Painel
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