Resumo |
Introdução: A qualidade da alimentação infantil é muito importante nos primeiros anos de vida, período em que as crianças estão em constante crescimento e desenvolvendo suas habilidades psicomotoras, além do estabelecimento de hábitos alimentares que podem se perpetuar para a vida toda. É notável o crescimento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), com atenção especial para o aumento da obesidade em crianças e adolescentes, favorecendo o desenvolvimento de comorbidades e aumentando o risco de mortalidade na vida adulta. É fundamental que as escolas e creches ofereçam cardápios de qualidade que contemplem todos os aspectos, sejam eles nutricionais, sensoriais, de cor, textura e sabor. Sabe-se que a Educação Alimentar e Nutricional nas escolas é um ponto chave nesse processo e tem por finalidade promover a inclusão entre escola, crianças e familiares por meio de práticas integradas que relacionem a vivência e os saberes das crianças para adoção de hábitos mais saudáveis. Objetivos: relatar as atividades de extensão realizadas durante o primeiro semestre de 2017 no Laboratório de Desenvolvimento Infantil (LDI) da Universidade Federal de Viçosa. Descrição das Principais Ações: Foram realizadas análise de documentos e acompanhamento do processo de planejamento, preparo e avaliação do consumo das refeições destinadas às crianças, bem como a realização de oficina educativa envolvendo crianças, família, professores e funcionários do LDI. O tema da oficina foi proposto por docentes da instituição, visando incentivar o consumo de frutas entre as crianças. Resultados alcançados: as análises documentais do cardápio e do Mapa de Acompanhamento de Refeições, documento que tem como objetivo avaliar a aceitação e ingestão alimentar das crianças mostrou necessidade de ajustes nos mesmos, como por exemplo, a inclusão do tamanho da porção, visando uma melhor planejamento e estimativa de consumo de alimentos e, consequentemente, de ingestão de nutrientes. Quanto ao processo produtivo, observou-se a necessidade de realizar educação continuada com os manipuladores de alimentos, abordando temas como higienização das mãos, estocagem e armazenamento dos alimentos. Quanto a oficina educativa, foi possível observar um grande interesse das crianças em experimentar novas frutas. Conclusão: Tendo em vista as atividades realizadas, é visível a necessidade de continuação das atividades do projeto de extensão. Dentre as ações futuras, a serem realizadas no segundo semestre de 2017, citam-se a revisão dos métodos adotados para a avaliação da ingestão alimentar; as capacitações dos colaboradores sobre Boas Práticas na manipulação de alimentos; a realização de oficinas com pais e crianças de outras salas e faixas etárias, prosseguindo assim com a promoção de uma alimentação mais saudável na infância. |