Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano
23 a 28 de outubro de 2017
Trabalho 8720
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Agronomia |
| Setor | Departamento de Fitotecnia |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE |
| Primeiro autor | Vidomar Destro de Souza Filho |
| Orientador | RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA |
| Outros membros | Fernanda Bazilia da Costa Lemes, Igor Miranda Zaneti, Thiago Jose da Silva |
| Título | Comportamento de híbridos experimentais de milho desenvolvidos pela Embrapa. Coimbra, MG. Safra 2016/2017 |
| Resumo | A cultura do milho é difundida em todas as regiões brasileiras e de extrema influência na balança comercial nacional. Na safra 2016/2017, Minas Gerais se destacou na produção de milho por ser o estado com maior área plantada (909,4 mil ha) e o segundo em produção (5,8 milhões de ton.). Portando o desenvolvimento de material genético adaptado para as condições do estado é de grande importância. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar desempenho de híbridos experimentais de milho desenvolvidos pela Embrapa, Coimbra-MG, na safra 2016/2017. Para isso, 32 híbridos experimentais e quatro híbridos comerciais como testemunhas (BRS1055, 2B587PW, DKB310PW e DKB390PRO2) foram avaliados, na safra 2016/17, na Estação Experimental de Coimbra, pertencente a Universidade Federal de Viçosa. Utilizou-se o delineamento de látice quadrado 6x6, com duas repetições. Cada parcela foi constituída de duas linhas de 4,0 m, espaçadas em 0,8 m entre linhas. Os caracteres avaliados foram: dias para o florescimento feminino (FF, dias), altura de planta (AP, cm), altura de espiga (AE, cm) e produtividade de grãos (PG, kg ha-1). Os tratos culturais foram conduzidos de acordo com o recomendado para a cultura do milho na região. Os dados foram submetidos à análise de variância e, posteriormente, foi realizada a comparação entre as médias dos híbridos por meio do teste DMS a 5% de probabilidade. Todos os caracteres apresentaram diferença significativa (P<0,01) pelo teste F e, portanto, há pelo menos um contraste entre as médias de híbridos que difere de zero. Os coeficientes de variação experimental variaram de 1,5 a 8,02% e foram considerados baixos para os caracteres avaliados e, assim, houve boa precisão experimental na avaliação de todos os caracteres. A média de FF foi de 72, 82 dias e variou de 67,4 a 76,0 dias. A AP teve média de 230, 23 cm e variou de 207,61 a 269,04 cm. A AE teve média de 128.90 cm e variou de 98.01 a 159.15 cm. A média geral para produtividade de grãos foi de 10.869,63 kg ha-1, com a variação de 8.368,48 a 12.591,95 kg ha-1. Oito dos híbridos avaliados, dos quais dois são híbridos comerciais, apresentaram produtividade superior a 12.000 kg ha-1 (200 sc) e não apresentaram diferença significativa entre si de acordo com o teste DMS. Pode-se destacar os híbridos 102074 (12.575 kg ha-1) e 1M1824 (12.575 kg ha-1) que apresentaram desempenho bem próximo a melhor testemunha, DBK310PRO, com produtividade de 12591 kg ha-1. Em relação ao ciclo dos híbridos mais produtivos, sete são considerados de ciclo normal e uma testemunha de ciclo precoce. Conclui-se que os híbridos experimentais de milho desenvolvidos pela Embrapa possuem comportamento agronômico similar aos híbridos comerciais e podem ser recomendados aos agricultores. |
| Palavras-chave | Zea mays L., cultivares, ensaio de competição |
| Forma de apresentação..... | Painel |