| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Microbiologia |
| Setor | Departamento de Microbiologia |
| Bolsa | CNPq |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
| Primeiro autor | Giarlã Cunha da Silva |
| Orientador | DENISE MARA SOARES BAZZOLLI |
| Outros membros | Ana Carolina Nery Teixeira, Janine Therese Bossé , Newton Moreno Sanches, SUKARNO OLAVO FERREIRA |
| Título | PRODUÇÃO DE VESÍCULAS DE MEMBRANA EXTERNA POR Actinobacillus pleuropneumoniae SOROTIPO 8 |
| Resumo | Actinobacillus pleuropneumoniae é uma bactéria Gram-negativa pertencente à família Pasteurellaceae e agente causadora da pleuropneumonia suína. Essa doença apresenta caráter contagioso que acomete suínos de várias idades e causa grandes prejuízos à suinocultura por todo o mundo. A virulência desta bactéria esta associada a alguns fatores como presença de cápsula, camada de lipopolissacarídeos (LPS), sideróforos e principalmente toxinas RTX. Estudos relacionados aos fatores de virulência, desenvolvidos em diversas espécies, vêm mostrando a importância de vesículas produzidas pelas bactérias com capacidade de transportar diversas moléculas e atuar como um fator de virulência. Essas vesículas são conhecidas como vesículas de membrana externa (OMVs) e são produzidas pela maioria das bactérias Gram-negativas e também algumas Gram-positivas. As OMVs são partículas esféricas com membrana em bicamada, constituídas de membrana externa e periplasma e possuem tamanho entre 50 a 300 nm de diâmetro. Estudos recentes tem mostrado a participação dessas vesículas no transporte de moléculas como DNA, RNA e proteínas e seu envolvimento com a virulência de bactérias. Os relatos de OMVs em A. pleuropneumoniae ainda são escassos e os poucos trabalhos não relacionam as OMVs com a virulência desta bactéria. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar a produção de OMVs em isolados de A. pleuropneumoniae sorotipo 8. Para isso foram utilizados os isolados MIDG2331 e MV518, provenientes, respectivamente, do Reino Unido e do sudeste de Minas Gerais. Os isolados foram cultivados até o meio da fase exponencial e as vesículas foram obtidas através do processo de filtração hidrostática. O perfil de proteínas das OMVs foi analisado por SDS-PAGE e as vesículas foram observadas por microscopia de força atômica (MFA). O perfil eletroforético de proteínas das vesículas apresentou um padrão distinto de bandas, ao passo que o perfil das células foi similar. A análise por MFA permitiu a visualização das vesículas e o seu tamanho, que variou de 20 a 250 nm. A análise do conteúdo das vesículas de A. pleuropneumoniae necessita ser melhor investigado para correlacionar e compreender o seu papel na virulência desta espécie. A identificação da produção de OMVs em A. pleuropneumoniae sugere que essa bactéria possa utilizar as vesículas como mecanismo facilitador da infecção no hospedeiro, assim como já observado para outras espécies. |
| Palavras-chave | Vesículas de Membrana Externa, Fator de virulência, Pleuropneumonia suína |
| Forma de apresentação..... | Painel |