ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Pós-graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Recursos Florestais e Engenharia Florestal |
Setor | Departamento de Engenharia Florestal |
Bolsa | CNPq |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Diogo Sena Baiero |
Orientador | SEBASTIAO RENATO VALVERDE |
Outros membros | Gustavo Alves Celso, Moacir Mendes Lima, Murilo Sena Baiero |
Título | A organização de mercado e a gestão de políticas públicas brasileiras no setor produtivo florestal |
Resumo | A atividade florestal difere dos demais segmentos da economia, sendo, em muitos casos, apenas viável economicamente na proximidade ao consumo, na consistência e na escala do projeto. No Brasil, a centralização de terra, capital e mão de obra em grandes companhias e a inviabilidade econômica de florestas por exigências operacionais são exemplos de políticas públicas ineficientes ou pouco competitivas. Contrariamente, medidas como valorizar os produtos florestais e trazer menores índices de verticalização e centralização podem refletir em competitividade à atividade florestal. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi descrever a organização de mercado e a gestão de políticas públicas no setor florestal brasileiro, através da revisão de literaturas especializadas. Durante as décadas de 1960 a 1980, houve substancial aumento nas verticalizações das indústrias de base florestal, por razões diversas. Este tipo de estrutura é descrito como dificultador desenvolvimentista, afetando o preço pago em transações de compra e venda, imobilizando capital, concentrando a precificação de insumos madeireiros em grandes companhias florestais e havendo pouco ou nenhum reajuste no preço pago ao produtor. A fim de mitigar os efeitos negativos da verticalização podem haver iniciativas envolvendo o fortalecimento da parceria empresa-produtor via fomento, arrendamento ou contrato de garantia de compra. O principal fator de competitividade à economia florestal no país é a alta produtividade dos povoamentos, fruto das condições climáticas favoráveis, possibilitando ciclos de crescimento rápido e de alta qualidade, além de baixo custo de produção em relação aos outros países. No entanto, ao comparar exigências legais a outros segmentos agropecuários e a subsídios internacionais, a atividade florestal torna-se pouco atrativa, devido a ineficiência de políticas fundiárias brasileiras. A efetividade de políticas públicas no setor produtivo florestal parece estar relacionada a instrumentos legais objetivos na área socioambiental, à inovação tecnológica e à cultura da população. Adicionalmente, ressalta-se a necessidade do legislador ter conhecimento da temática ambiental no que diz respeito ao equilíbrio de mercado. Assim, observa-se o efeito deletério da organização de mercado quando há a centralização em poucas indústrias e a verticalização da cadeia produtiva florestal. Ademais, instrumentos de comando e controle, como as imposições legais, necessitam de precisão, adequação e razoabilidade para serem aplicados. |
Palavras-chave | Administração florestal, Crescimento e desenvolvimento, Legislação ambiental e florestal |
Forma de apresentação..... | Painel |