Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8691

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Elidia de Paula Pereira
Orientador MARIA VERANILDA SOARES MOTA CAMPOS
Outros membros Carla Carvalho Mariano, Renata Veiga de Miranda, Thayná Luana Borges
Título A deficiência não me define: essa é uma questão de alteridade
Resumo O tema central deste trabalho é a formação do pedagogo para o exercício da docência com pessoas que apresentam deficiência. O público alvo desta experiência são estudantes do curso de pedagogia. Este trabalho surge a partir da discussão sobre inclusão que foi revelando uma história pouco conhecida e que aos poucos foi despertando um sentimento de indignação e anseio de mudanças. Constatamos o quanto a história da inclusão é antiga. No século XV, as pessoas identificadas com alguma deficiência física ou mental eram queimadas vivas, muitos acreditavam que elas estavam possuídas por espíritos malignos. Rotineiramente pessoas com algum tipo de deficiência, ainda hoje, são tratadas com indiferença e consideradas incapazes. Tais atributos geram terminologias incoerentes e depreciativas. É importante salientar que tais terminologias devem ser reavaliadas, sendo necessário criar uma linguagem mais adequada. Ao buscarmos compreender a terminologia usada para referir-se às pessoas com deficiências, surgiram outros questionamentos: como incluir pessoas com deficiência na escola, como tratá-las, quem são essas pessoas, o que são as deficiências, como é feito o diagnóstico, quais os riscos de rótulos, como formar o profissional da pedagogia para trabalhar com a educação especial. Assim, o objetivo deste trabalho foi compreender a pessoa com deficiência criando um movimento no curso de pedagogia em prol da construção de uma mentalidade altruísta, que parta da “consciência da condição para a construção da dignidade”. A partir de fontes bibliográficas selecionadas criteriosamente, foi organizado um seminário, duas palestras e uma exposição de imagens e frases. Buscamos compreender o movimento pela inclusão das pessoas com deficiências e a luta para a escola pública se tornar um espaço inclusivo de qualidade que valorize as diferentes necessidades educacionais de cada aluno. Ressaltamos o importante papel do profissional que exerce a docência, enquanto observador ativo, ou seja, capaz de agir sobre a realidade observada. Diante dos desafios do trabalho docente no mundo contemporâneo é imprescindível a discussão de referenciais teóricos que problematizem a prática do professor. Espera-se com isso que o professor evite seguir de maneira acrítica os modelos de docência vividos na trajetória escolar. Hoje, diante de tantos discursos sobre educação, precisamos de conhecimento sobre as teorias que embasam implícita ou explicitamente as ideias em torno da prática docente. Concluímos com a convicção de que toda pessoa é capaz de aprender. Percebemos ser o ato de observar uma grande ferramenta nas mãos do docente, e uma grande aliada na sua prática. Mas, o que importa não é a observação em si, mas o observado. É preciso olhar para a criança, o adolescente ou adulto enquanto pessoa que tem potencialidades.
Palavras-chave Deficiência, terminologias, docência
Forma de apresentação..... Painel
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