Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8686

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação Física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Hamilton Henrique Teixeira Reis
Orientador JOAO CARLOS BOUZAS MARINS
Outros membros Duílio Teixeira Soares Júnior, LUCIANA MOREIRA LIMA, Rômulo José Mota Júnior, Victória Esther Teixeira Reis
Título Efeito Agudo da Ingestão de Bebidas Energéticas no Desempenho Físico de Corredores.
Resumo A cafeína é uma substância amplamente utilizada como recurso ergogênico de efeito agudo – de 30 a 60 minutos para absorção – por promover ação direta no sistema nervoso central a partir do bloqueio de receptores de adenosina, acelerando a mobilização de ácidos graxos livres, melhorando o recrutamento de unidades motoras a partir da mais intensa mobilização de cálcio e a capacidade cognitiva, fatores associados com uma melhora no desempenho físico. Uma das fontes mais comuns de consumo de cafeína se da a partir da ingestão de bebidas energéticas (BE), hábito crescente ao longo da última década.
A maioria das bebidas energéticas comercializadas apresenta carboidratos em sua composição, essenciais como fornecedores de energia, sobretudo para provas de caráter aeróbico, caso da corrida, atuando como um agente ergogênico eficiente. Entretanto, a presença de carboidratos nas BE pode levar a um desequilíbrio nutricional, acarretando um aumento no peso corporal. Sendo assim, como forma de atenuar esse efeito, as bebidas energéticas com característica sugar free, ou seja, sem carboidratos em sua composição, surgem como uma opção viável para promover a manutenção do peso e atingir um mesmo desempenho físico quando comparado à BE convencional.
O objetivo foi avaliar e comparar os efeitos promovidos por diferentes tipos de bebidas energéticas no desempenho físico de corredores de resistência. Doze homens, (23 ± 2,59 anos,177 ± 3,36cm, 74,42 ± 5,50kg, VO2max=59,81 ± 5,45) participaram desse estudo duplo cego e crossover randomizado, ingerindo o correspondente a 3mg.kgPC-1 de cafeína de bebida energética convencional (B1) e sugar free (B2), e um placebo carboidratado e não cafeinado, 40 minutos antes de sessão de exercício, separados por 7 dias de intervalo entre as sessões. Em cada situação experimental a duração do exercício foi de 60 minutos com intensidade entre 65 e 75% do VO2max, seguidos por um sprint correspondendo a 100% do VO2max. Os parâmetros avaliados foram o tempo em que os avaliados conseguiram se manter no sprint e o índice de percepção de esforço (IPE) relatado por eles ao final da atividade. O tempo total durante o sprint em velocidade correspondente a 100% VO2max foi significativamente maior para os tratamentos com a B1 (p=0,004) e B2 (p<0,001) quando comparados com o PL. A melhora no desempenho físico foi 19,8% e 19,04% maiores quando comparando a bebida convencional e sugar free, respectivamente, com o placebo. A diferença no desempenho físico total entre as bebidas energéticas foi de 0,95%, sendo a bebida energética convencional a suplementação com melhor média total de para a manutenção no sprint. Além disso foi possível averiguar que os avaliados tiveram um menor IPE após o sprint para a B1 (p<0,05) e B2 (p<0,05) quando comparadas ao PL. Como conclusão, para uma melhora de desempenho de forma aguda consumir a B1 ou B2 corresponde uma estratégia ergogênica válida aprimorando o desempenho com redução da sensação geral de esforço.
Palavras-chave Cafeína, taurina, performance.
Forma de apresentação..... Painel
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