Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8655

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Juliana Ferreira Tavares
Orientador RITA DE CASSIA GONCALVES ALFENAS
Outros membros Adriane Moreira Machado, Ângela Maria Natal de Souza, FLAVIA GALVAO CANDIDO, Laís Emilia da Silva
Título Efeito do consumo do óleo de coco e do azeite de oliva associados à dieta hipocalórica nos marcadores de estresse oxidativo em mulheres com excesso de peso.
Resumo Introdução: A obesidade é um problema de saúde pública, considerada clinicamente prevalente e grave. Essa condição favorece a manifestação de doenças como a hipertensão arterial, o diabetes tipo 2 e as doenças cardiovasculares. Estas comorbidades estão ligadas ao estresse oxidativo e a inflamação. A produção de espécies reativas parece estar aumentada no tecido adiposo e circulação sanguínea de animais e indivíduos obesos, sendo acompanhada pela redução da expressão de enzimas antioxidantes. O tipo de lipídio ingerido pode modular os fenômenos oxidativos, exacerbando-o ou auxiliando como fatores protetores. Objetivo: Avaliar o efeito da ingestão do óleo de coco e do azeite de oliva associado à dieta hipocalórica sobre marcadores de estresse oxidativo em mulheres com excesso de peso. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, duplo cego, com duração de dois meses. Participaram do estudo 68 mulheres adultas (20-40 anos) com excesso de peso corporal (Índice de Massa Corporal entre 27 a 34,9 kg/m2). As participantes foram divididas em 3 grupos experimentais: óleo de coco (OC), azeite de oliva (AO) e óleo de soja (OS - controle). Foram prescritas dietas hipocalóricas individuais, com restrição de 500 kcal/dia, no início do estudo. Durante o período experimental, as voluntárias receberam diariamente uma bebida contendo um dos tipos de óleo testados (25 mL/dia), de acordo com o grupo experimental alocado. Amostras de sangue foram coletadas em jejum ao início e ao final dos dois meses. As enzimas catalase e superóxido dismutase, e os produtos de oxidação, malondialdeído, oxido nítrico, e peróxido de hidrogênio foram dosados no plasma, utilizando-se métodos enzimáticos-colorimétricos. A capacidade antioxidante total foi avaliada pelo método FRAP. Os testes de Kolmogorov–Smirnov e Levene foram usados para avaliar a normalidade da distribuição e a homocedasticidade das variâncias, respectivamente. A ANOVA de dois fatores, seguida pelo teste de Bonferroni, foi aplicada para verificar o efeito do tratamento, do tempo e a interação tempo e tratamento nas variáveis, utilizando-se o software SPSS, versão 20.0. Resultados: Os grupos apresentavam-se homogêneos ao início do estudo, com exceção do grupo AO que apresentou maiores níveis de malondialdeído em relação ao grupo OC. Ao final do período experimental não foi observada diferença entre os grupos em nenhum dos parâmetros avaliados. No entanto, o consumo azeite levou a redução nos níveis de peróxido de hidrogênio, malondialdeído e superóxido dismutase, além do aumento na capacidade antioxidante do plasma (FRAP). Conclusões: Estes resultados sugerem que o consumo de azeite de oliva pode reduzir o estresse oxidativo em mulheres com excesso peso, enquanto o consumo de óleo de coco ou soja parecem não afetar significantemente estes marcadores. Apoio financeiro: FAPEMIG, CNPq, CAPES.
Palavras-chave obesidade, lipídeos, estresse oxidativo
Forma de apresentação..... Oral
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