ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Extensão |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Medicina Veterinária |
Setor | Departamento de Veterinária |
Bolsa | PIBEX |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | FAPEMIG, UFV |
Primeiro autor | Letícia Gamarano Pires |
Orientador | PAULA DIAS BEVILACQUA |
Outros membros | Dulcinéia Esteves Santos, Eduarda Lopes Ferreira, Mateus Miranda Pena, Sílvia Dantas Costa Furtado |
Título | Estratégias alimentares para bovinos de leite: inclusão de espécies vegetais não convencionais na produção de silagens |
Resumo | O projeto “Estratégias alimentares para bovinos de leite: Inclusão de espécies vegetais não convencionais na produção de silagens” é continuidade dos trabalhos realizados desde 2006 pelo Grupo de Extensão em Interface com Pesquisa e Ensino Animais para Agroecologia. O projeto visa estimular a integração da criação animal em sistemas agroecológicos de produção, cujo principal desafio é a oferta de alimentos no período da seca. O Grupo vem atuando nessa problemática sistematizando as práticas de manejo nutricional utilizadas por agricultores/as, investigando o potencial nutricional (caracterização bromatológica) dos alimentos não convencionais identificados (espécies arbóreas encontradas nas pastagens, como fedegoso, capoeira branca, ingá, bico-de-andorinha e papagaio e outras espécies como bananeira e abacate). Além disso, o Grupo iniciou em 2013, o acompanhamento da produção de silagem com alimentos não convencionais (como labe-labe, feijão-de-porco, feijão guandu, mucuna, amendoim forrageiro, leucena, dentre outros) por agricultores/as do município de Divino-MG, que se organizaram na forma de mutirão para desenvolverem em conjunto atividades. O objetivo do projeto é acompanhar a produção e avaliar a qualidade de silagens produzidas utilizando alimentos não convencionais para alimentação de bovinos de leite (e outras espécies animais), principalmente de forma a suprir as necessidades nutricionais dos animais no período da seca. Em Divino, a decisão pela construção dos silos partiu de um grupo de agricultores/as que atuando como mutirão, que se autodenominou Mutirão da Criação Animal, realizava, coletivamente, tarefas nas propriedades dos integrantes do grupo. O Grupo Animais para Agroecologia acompanhou a construção do Mutirão e acompanha a produção de silos e silagens produzidas a cada ano, através de visitas periódicas aos/as agricultores/as, realizando entrevistas semiestruturadas e coletando amostras de silagens para futuras análises bromatológicas. Em 2017, foram realizadas três entrevistas sobre a produção de silagens e coletadas amostras de quatro silos, dentre as oito famílias envolvidas. A produção de silagem se mostra cada vez mais importante como estratégia de alimentação para o gado no período da seca e na otimização e facilitação do manejo dos animais. Durante a realização das entrevistas, notamos maior empenho dos/as envolvidos/as parar alcançar melhor qualidade e maior quantidade da silagem produzida. Por outro lado, encontramos dificuldade de acessar as famílias devido ao início da colheita de café. Percebemos que a produção de silagem propicia várias iniciativas em termos de articulação e organização dos envolvidos, uma vez que promove maior integração e resolubilidade das demandas de cada família, além de potencializar significativamente a força de trabalho para determinadas tarefas. Também, ressaltamos a extensão popular como ferramenta de constante aprendizado na formação profissional, social e política dos/as envolvidos/as. |
Palavras-chave | agricultura familiar, mutirão, agroecologia |
Forma de apresentação..... | Oral |