Resumo |
Com a participação em um projeto de extensão tem-se a oportunidade de aplicar vários conhecimentos adquiridos ao longo da formação acadêmica. Entretanto há também um ganho, ainda maior, ao vivenciar esta prática junto à comunidade. Com o intuito de adquirir tal experiência houve a participação, inicialmente como voluntária, e atualmente como bolsista, no projeto de capacitação para promoção social “Fazendo Arte”. O referido projeto de extensão foi idealizado e implementado em 2007 por um grupo de professores do Departamento de Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa – DED/ UFV e um grupo de estudantes. O objetivo do mesmo é “estimular competências para atividade produtiva autônoma para fins de consumo e/ou incremento da renda familiar, contribuir para o desenvolvimento socioeconômico regional mediante a disseminação do conhecimento dos métodos e técnicas de modelagem, confecção, customização e, ou produção de artesanato têxtil; bem como incentivar a valorização da criatividade e a capacidade de manifestações artísticas visando o equilíbrio mental e a prevenção de estresse”. No ano em que o referido projeto completa 10 anos de existência, o seu desenvolvimento continua e novas parcerias são formadas. Desde 2016, o Núcleo de Desenvolvimento Social e Educacional (NUDESE) de Viçosa, abraçou o projeto de forma a subsidia-lo com o fornecimentos dos materiais necessários para o oferecimento das oficinas no seu Ateliê de Confecção, que fica no Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CenTev). Durante o primeiro semestre de 2017 foi possível, como bolsista, vivenciar a prática e com ela aprimorar e criar novas habilidades, ao elaborar os materiais didáticos e mesmo na utilização destes durante as oficinas. O mais estimulante foi perceber o interesse e o prazer dos participantes ao aprender as técnicas apresentadas. A troca de saberes entre todos que participaram das oficinas têm promovido o enriquecimento constante do projeto. De março a junho do corrente ano, foram oferecidas 10 oficinas, todas na perspectiva do reaproveitamento de materiais que normalmente são descartados após o uso: caixas de suco e de leite; retalhos de tecidos; bandejas de isopor, papelão etc. Com os mesmos foi possível criar estojos, quadros, bloco de notas; caixas organizadoras etc. Com as oficinas foi possível despertar a criatividade dos participantes, além de perceber o prazer e o interesse dos participantes pelas atividades, promovendo assim o bem estar dos mesmos. A experiência com a extensão universitária deveria ser parte da formação de todo graduando. |