Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8629

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fitotecnia
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE, Outros, SICOOB-UFVCredi
Primeiro autor Lorena Marozzi
Orientador RICARDO HENRIQUE SILVA SANTOS
Outros membros Anália Lúcia Vieira Pacheco, Maristela Watthier, Rodrigo de Paula Ferreira
Título Influência do sombreamento sobre a granulometria de grãos de café arábica
Resumo A classificação física do café é um fator importante para a valorização do produto. Dentro dessa classificação, a granulometria dos grãos é fator determinante para que o agricultor alcance melhor preço durante a comercialização. O cultivo de café sob sombreamento pode levar ao aumento do tamanho e peso dos grãos de café. O processamento pós-colheita por via seca é a forma mais utilizada no Brasil e na região da Zona da Mata mineira, sendo os frutos secos na sua forma integral, imediatamente após a colheita, produzindo o café seco em coco ou café natural. Os grãos de café verde podem ser separados em grãos chato e moca e, dentro desta subcategoria, eles podem ser divididos em: graúdo, médio e miúdo. Os grãos retidos nas peneiras 19, 18 e 17/64” são classificados como chato graúdo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o peso de grãos chato graúdo produzidos em cafés cultivados a pleno sol e sob sombreamento artificial, submetidos a dois tipos de processamento pós-colheita, via seca e via úmida. Os cafés avaliados foram colhidos na safra 2015/16 no município de Viçosa - MG. A lavoura de Coffea arabica L. cv. Oeiras - MG 6851 está localizada a 675 m de altitude, possuindo 17% de declividade e face de exposição solar noroeste (soalheira). Um talhão foi conduzido a pleno sol e outro sob sombreamento artificial por tela sombreadora de 50%. Os frutos foram colhidos pelo método de derriça total, em diferentes estádios de maturação (verde, cereja e seco) e encaminhados para o laboratório de Agroecologia onde foram lavados (para retirada da fração boia), e depois selecionados apenas os frutos no estádio de maturação cereja. A seguir, metade dos frutos cereja foram processados por via seca e outra metade por via úmida. O processamento por via úmida consistiu no despolpamento dos frutos. As parcelas foram secas em camadas finas e com dez revolvimentos ao dia. Após reduzirem o teor de água para 30%, os frutos saíram do terreiro de secagem e foram levados para uma estufa com circulação forçada de ar a 35 ºC. Na estufa os frutos também foram mantidos em camadas finas e revolvidos diariamente. Após atingirem o teor de umidade entre 11 e 12%, os frutos foram armazenados em local arejado e com monitoramento da temperatura e umidade relativa do ambiente. A classificação física dos cafés foi feita de acordo com as normas estabelecidas pelo Regulamento Técnico de Identidade e de Qualidade para a Classificação do Café Beneficiado Grão Cru, do MAPA. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualisado em esquema fatorial 2 × 2, sendo o fator A o sistema de cultivo e o fator B o processamento pós-colheita, com cinco repetições. Houve influência apenas do sistema de cultivo. Grãos de café arábica cultivados sob sombreamento artificial apresentaram maior peso de grãos chato graúdo que os cafés cultivados a pleno sol, independentemente do processamento pós-colheita dos frutos.
Palavras-chave Classificação física, cultivo sombreado, Coffea arabica L
Forma de apresentação..... Painel
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