Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8587

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos Florestais e Engenharia Florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ana Teresa de Oliveira Leite
Orientador HERLY CARLOS TEIXEIRA DIAS
Outros membros Thiara Roberta da Silva Freitas
Título Avaliação da precipitação efetiva em dois estágios de regeneração em um fragmento de mata atlântica no município de Viçosa-MG.
Resumo A floresta tem um papel importante no recebimento da chuva, onde ela faz uma partição, parte retorna a atmosfera por meio da interceptação e evapotranspiração, devido a barreira exercida pelas árvores, a outra atinge o solo através do escoamento pelo tronco e da precipitação interna. A quantidade de água que chega ao solo é denominada precipitação efetiva, que somada com a parte interceptada obtém-se a precipitação em aberto, que não apresenta nenhuma barreira. O objetivo desse trabalho foi medir a precipitação efetiva em dois estágios de regeneração, inicial e avançado, de uma Floresta Estacional Semidecidual na Bacia Hidrográfica do Córrego Santa Catarina, localizada no município de Viçosa durante o período de janeiro de 2016 à dezembro de 2016. O presente trabalho foi conduzido na Estação de Pesquisas, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, localizada no município de Viçosa, MG. A precipitação em aberto foi mensurada por medições realizadas em um pluviômetro de PVC, instalado na entrada para a Mata do Paraíso. A precipitação efetiva foi obtida pela soma da precipitação interna e escoamento pelo tronco. Para medição do escoamento pelo tronco (Et) foram adaptados coletores à base de poliuretano nos troncos das árvores com circunferência ≥ 15 cm a 1,30 m sobre o nível do solo (CAP). A água da chuva foi direcionada por uma mangueira 5/8` afixados aos coletores para recipientes individuais de plástico. A precipitação interna foi obtida a partir de 25 pluviômetros instalados em três parcelas de 20m x 20m sucessivas, espaçadas 10m entre si. A precipitação em aberto nesse período foi de 1115,7 mm e a precipitação efetiva no estágio sucessional inicial foi de 960,8 mm, enquanto a precipitação efetiva no estágio sucessional avançado foi 776,9 mm, correspondendo, respectivamente, a 86 % e 70 % da precipitação em aberto. O escoamento pelo tronco no estágio sucessional inicial foi de 11,7 mm e no estágio sucessional avançado foi de 30,0 mm, que é relativo a 1,2 % e 3,9% da precipitação efetiva, respectivamente. A precipitação interna foi de 949,1 mm no estágio inicial e de 746,9 mm no estágio avançado equivalendo a 98,8 % e 96,1% da precipitação efetiva, respectivamente. O resultado da precipitação interna foi maior em relação ao do escoamento pelo tronco, tendo assim uma grande contribuição na precipitação efetiva. Comparando os dois estágios sucessionais pode ser observado que a precipitação efetiva no estágio inicial foi maior, devido a grande concentração de clareiras, causada pela baixa densidade das copas.
Palavras-chave Hidrologia florestal, precipitação efetiva, mata atlântica.
Forma de apresentação..... Painel
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