Resumo |
Este trabalho traz o relato de parte das experiências do evento “(Re)Construindo o Mundo do ‘Faz de Conta’”, desenvolvido por estudantes do curso de Letras da Universidade Federal de Viçosa (habilitação Português/Inglês), matriculados na disciplina de Prática de Ensino de Inglês II, no primeiro semestre de 2017. Foram realizadas quatro oficinas voltadas para o ensino de Inglês de crianças em fase pré-escolar e do Fundamental I: Teatro, Música, Jogos e Contação de Histórias. O público-alvo foi composto por estudantes da graduação ou da pós graduação dos cursos de Letras, Pedagogia e Educação Infantil, bem como professores já atuantes em escolas e cursos de idiomas em Viçosa e região. Abordaremos, especificamente, a oficina “O Ensino de Inglês para Crianças Através da Música”, na qual buscamos apresentar estratégias eficazes e instigar a autonomia dos participantes. A importância de tais atividades se pauta na necessidade de compartilhar conhecimentos e buscar ferramentas de transformação para o ensino, sendo o lúdico, nesse contexto, parte vital do processo de ensino e aprendizagem. Durante a oficina, os estudantes apresentaram conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso e avaliados como possíveis estratégias no ensino de Inglês para crianças. Essas ferramentas foram apresentadas em conjunto com as canções escolhidas, as quais possuem linguagem simples e são voltadas para o público infantil. Ou seja, apresentamos, primeiramente, a atividade mais prática de cantar e conhecer a canção e, após isso, comentários pertinentes com relação à atividade. Ademais, grande parte da oficina foi ministrada em português, com exceção dos momentos mais propriamente práticos, nos quais os participantes eram convidados a envolver-se ativamente. Uma atividade para o exercício da autonomia enquanto professores de Inglês foi proposta: criar uma canção de linguagem simples em inglês. Tal atividade baseou-se em uma canção sobre opostos retirada do YouTube. A partir disso, os participantes foram convidados a realizar a atividade de maneira criativa, repetindo o tema ou escolhendo um outro, até mesmo modificando o ritmo da canção. Todos os grupos escolheram “opostos” e apresentaram suas canções com gestos e linguagem corporal. Algumas mais “enérgicas”, outras mais “calmas”, onde pudemos fazer um paralelo sobre a atmosfera de nossa oficina que se transformou de acordo com as canções. Por fim, uma discussão acerca do que foi trabalhado na oficina foi proposta e trouxe reflexões proveitosas para todos os envolvidos. A oficina foi um momento de aprendizado, além de proporcionar uma interação descontraída entre os participantes. A escolha do material observou uma alternativa ao “lugar-comum”, trazendo canções não tão conhecidas e objetivando o crescimento e a autonomia dos envolvidos. Além da produção de um painel-ilustrativo com os temas das canções e um panfleto-orientador da oficina, os materiais foram disponibilizados em nuvem para posterior acesso dos participantes. |