Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8572

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Outros
Setor Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Carolina Barroso Costa
Orientador TIAGO AUGUSTO DA CUNHA
Outros membros Jorge Lira de Toledo Gazel, MARISTELA SIOLARI DA SILVA
Título Casa para quem precisa
Resumo Como asseverado por Santos (1999), a macro política habitacional brasileira pode ser
compreendida em três grandes períodos, sendo a criação do Banco Nacional de Habitação
(BNH) um momento de inflexão relevante. Por certo, cada um desses grandes intervalos
temporais apresenta suas nuances. Por exemplo, mais recentemente, sobretudo, após 2002,
novos instrumentos e objetivos foram adicionados à política habitacional nacional, voltados à
inclusão e equidade social ao garantir acesso à habitação à população financeiramente mais
carente. Nesse sentido, a presente pesquisa buscou investigar a acurácia do Programa Minha
Casa, Minha Vida (PMCMV), elucidando se os aportes estão, de fato, atingindo a população
mais privada de meios físico-financeiros para adquiri-la. A bibliografia recente aponta o
contrário. Presume-se, portanto, que a relação público alvo/público atingido divirja. Para tanto,
lançou-se mão de dados provenientes da Secretaria Nacional de Habitação (SNH) e da Caixa
Econômica Federal (CEF) que esmiúçam o déficit habitacional municipal e os empreendimentos
destinados a saná-lo segundo faixas de renda. Os dados, por sua vez, compreendem os
empreendimentos aprovados – não necessariamente executados – até 2013 na Região Sudeste.
Optou-se por utilizá-la como recorte territorial, haja vista que apresenta os mais significativos
valores absolutos de déficit habitacional da União. O corrente projeto se enquadra como um dos
primeiros objetivos de um projeto de pesquisa mais amplo denominado “Os efeitos do Programa
Minha Casa, Minha Vida no abrandamento das desigualdades infraestruturais regionais
brasileiras” encabeçado pelo grupo registrado no Diretório CNPq “Território & Desigualdades”
da Universidade Federal de Viçosa (UFV), contando com a colaboração de diversos
pesquisadores de outros centros de estudos. Há indícios que estratos populacionais mais
carentes continuam delegados a um segundo plano, fomentando o ciclo de reprodução e
acentuação de desigualdades socioespaciais.
Palavras-chave PMCMV, Demanda, Desigualdade Social
Forma de apresentação..... Oral
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