Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8571

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maria José de Jesus Silva
Orientador CLAUDIO LISIAS MAFRA DE SIQUEIRA
Outros membros EDVALDO BARROS, Giovanna Guimarães Santos, RICARDO JUNQUEIRA DEL CARLO, Sávio Guimarães Britto
Título Análise proteômica do cristalino de Felis catus por meio da caracterização parcial do perfil eletroforético
Resumo O cristalino é uma lente convexa, transparente, avascular, constituído por células epiteliais, fibras e proteínas, as quais correspondem a aproximadamente, 90% de sua composição. Essa lente ocular foca a luz na retina, sendo responsável pelo fenômeno de acomodação e focalização da visão para perto e para longe. Para desempenhar bem sua função, essa estrutura deve permaner límpida durante todo o tempo de vida do indivíduo. As proteínas alfa, beta e gama-cristalinas são as mais abundantes encontradas no cristalino da maioria das espécies animais. Dentre elas, as alfa-proteínas são as mais comuns, formadas por complexos esféricos que se repelem e se distribuem ao longo das células da lente. As beta-proteínas, também formam complexos oligoméricos, no entanto, as gama-proteínas são monoméricas, cuja função é ligar suavemente as cristalinas tipo alfa. Atualmente, temos poucas proteínas depositadas no banco de dados UNIPROT para cristalinos de Felis catus, cuja maioria delas está em uma faixa de massa aproximada entre 19 a 28 kDa. A manutenção das proteínas constituintes do cristalino é muito importante, devido ao fato de qualquer alteração na estrutura dessas macromoléculas levar a problemas como uma deficiência visual ou até mesmo a perda completa da visão, podendo chegar a estágios irreversíveis. Tendo em vista a grande importância dos pets na vida do homem, o conhecimento do perfil protéico do cristalino de gatos é de fundamental importância para o entendimento dos processos biológicos que ocorrem no mesmo, buscando medidas profiláticas contra alterações na estrutura dessas proteínas. Dessa forma, esse trabalho tem por objetivo a análise do perfil protéico do cristalino de gatos, por meio de ferramentas proteômicas. Para tanto, as proteínas de cristalinos de gatos foram extraídas com uma solução de CHAPS e ureia, seguida pela dosagem dessas proteínas por meio do método de Bradford. A separação dessas macromoléculas ocorreu por SDS-PAGE 1D e 2DE, e a detecção das mesmas foi obtida pela revelação com o corante Azul de Coomassie Coloidal G250. As proteínas de maior abundância dos cristalinos de gatos estão na faixa de 20 a 30 kDa, o que indica a prevalência de proteínas de baixa massa molecular, como aquelas depositadas no banco de dados. Outras proteínas de menor abundância também foram observadas, com massa em torno de 45 kDa, as quais deverão ser enriquecidas por meio de um método de separação diferenciado, para que sejam melhor detectadas. Em relação à separação por ponto isoelétrico, as manchas das proteínas mais abundantes aparecem próximas ao centro do SDS-PAGE 2DE, indicando que essas proteínas estão concentradas na faixa de pH entre 5 e 8. Algumas proteínas de baixa abundância também apareceram nessa mesma faixa de ponto isoelétrico. Alterações no processo eletroforético devem ser realizadas para a obtenção de melhores resultados no perfil protéico dos cristalinos de gatos.
Palavras-chave Proteômica, Cristalino, Eletroforese bidimensional
Forma de apresentação..... Painel
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