Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8565

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Outros
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Geis Ferreira Neves
Orientador SERGIO YOSHIMITSU MOTOIKE
Outros membros Antonia Maiara Marques do Nascimento, Fernando Batista dos Santos Filho, Mariana Magalhães Caetano, Thaís Cristina Silva
Título Crescimento vegetativo via embriogênese somática de palma de óleo (Elaeis guineeses)
Resumo O dendezeiro (Elaeis guineenses) é uma palmeira oleaginosa originária do oeste da África e vem sendo largamente explorada no Brasil por ter se adaptado bem ao clima quente e úmido da região norte do país. O óleo produzido pelo dendezeiro está entre os mais consumidos no mundo, apresentando também grande potencial para bioenergia. No entanto o amarelecimento fatal é uma enfermidade que ameaça o cultivo do dendezeiro devido sua etiologia ainda desconhecida. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um protocolo eficiente para micropropagar o genótipo AM 34 que supostamente sobreviveu ao amarelecimento fatal. Embriões obtidos a partir de embriogênese somática foram avaliados em 4 meios diferentes de cultura: o meio Y3 (Eeuwens 1976), tradicionalmente usado; o meio C1, o C2 e o C3. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 11 repetições, sendo cada unidade experimental representado por um frasco com seis embriões cada, no Laboratório de Cultura de Tecidos, setor de Fruticultura na Universidade Federal de Viçosa - Campus Viçosa. O material vegetal foi acondicionado a temperatura de 28 °C, fotoperíodo de 16 horas de luz e irradiância de 30 µmol/m2s-1 durante 60 dias para induzir a germinação. Foram avaliados os caracteres: número de folhas e comprimento da maior folha. As análises estatísticas foram realizadas no software R e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p≤0,05). Em meio C3 e Y3 as plântulas não apresentaram diferenças significativas quanto ao número de folhas, porém, nos meios C1 (2,45) e C2 (2,18) o número de folhas foi significativamente menor que em C3 (3,45)e Y3 (2,82) O comprimento da maior folha nos meios Y3 (9,45cm), C3 (8,61cm), e C2 (8,10cm) não apresentaram diferenças significativas entre si, porém, apresentaram-se superiores ao comprimento da maior folha das plântulas cultivadas em meio C1 (6,30cm). Conclui-se que o genótipo AM 34 apresenta um melhor desempenho no crescimento e desenvolvimento das plântulas nos meios Y3 e C3.
Palavras-chave (Elaeis guineenses), amarelecimento fatal, embriogênese somática
Forma de apresentação..... Painel
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