ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Educação Física |
Setor | Departamento de Educação Física |
Bolsa | FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Ingrid Daróz Guisso |
Orientador | JOAO CARLOS BOUZAS MARINS |
Título | Comparação do perfil térmico de membros inferiores entre diabéticos neuropatas e não diabéticos de Viçosa - MG |
Resumo | Introdução: A Polineuropatia simétrica distal consiste na perda de sensibilidade de membros inferiores provocada pela frequente exposição à hiperglicemia sustentada em diabéticos, e está associada a um déficit de vascularização no local. O baixo fluxo sanguíneo pode acarretar uma menor temperatura de pele. A termografia pode ser uma forma auxiliar de diagnóstico e avaliação de neuropatia, visto que através do calor irradiado o equipamento capta a temperatura de pele, que por sua vez é dependente do volume de sangue que irriga uma determinada região. Objetivo: Comparar a temperatura irradiada da pele de membros inferiores entre sujeitos diabéticos neuropatas frente à sujeitos não diabéticos e avaliar a termografia como possível forma de mensuração e diagnóstico de polineuropatia simétrica distal. Metodologia: A amostra correspondeu a 32 sujeitos divididos em dois grupos. O primeiro grupo foi composto por 16 indivíduos adultos, sendo 8 homens com idades entre 46 e 71 anos e 8 mulheres com idades entre 39 e 80 anos, todos portadores de Diabetes Melitus tipo 2 e de polineuropatia simétrica distal. O segundo grupo foi composto por indivíduos não diabéticos com idade e sexo pareados com a amostra de diabéticos. Foram realizadas 6 imagens termográficas de membros inferiores utilizando o termovisor TIR-25 (Fluke®, Everett, EUA), com registro da temperatura média, máxima e mínima irradiada da pele. O tratamento estatístico utilizado foi o teste T de student não pareado. Resultados: A comparação entre as temperaturas obtidas pelo Mann-Whitney U Test indicou não haver diferenças significativas (p ≤ 0,05) em 22 condições de comparação, indicando haver semelhança na temperatura entre os dois grupos. Foram obtidas diferenças significativas apenas em duas condições, sendo elas nas temperaturas mínimas da perna esquerda posterior (p = 0,054) e perna direita lateral (p = 0,042), embora em todas as condições de comparação a temperatura de pele do grupo não diabético tenha se apresentado mais elevada, mesmo que ligeiramente. Conclusão: Os dados obtidos estabeleceram uma semelhança estatística entre a temperatura irradiada da pele em sujeitos diabéticos neuropatas e sujeitos não diabéticos. Não foi possível considerar a termografia como possível forma alternativa de diagnóstico da polineuropatia simétrica distal. |
Palavras-chave | Diabetes, Neuropatia, Termografia |
Forma de apresentação..... | Oral |