Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8556

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos Florestais e Engenharia Florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ana Carolina dos Santos Sá
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros Bruno Leão Said Schettini, Paulo Henrique Villanova, Samuel José Silva Soares da Rocha
Título Dinâmica de crescimento em carbono do fuste de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, no município de Viçosa – MG
Resumo A Mata Atlântica possui papel relevante no contexto das mudanças climáticas por ser um importante sumidouro de carbono da atmosfera. O carbono estimado nesse bioma, em sua maioria, é feito em um único momento, não buscando compreender as possíveis diferenças no estoque ao longo dos anos. O objetivo desse estudo foi determinar a dinâmica do crescimento em carbono do fuste em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana, de 44,11 ha, localizado no Parque Tecnológico de Viçosa, em Viçosa, MG. O inventário florestal foi realizado em vinte parcelas de 10x50m, nos anos de 2010 e 2015. O diâmetro a altura do peito (dap)≥ 5cm e a altura total de todos os indivíduos foram mensurados, e os mesmos foram identificados botanicamente. O ingresso e a mortalidade foram contabilizados no segundo inventário. O volume do fuste foi estimado por meio de equação alométrica ajustada para mesma tipologia florestal. A biomassa e o estoque de carbono foram estimados por meio da densidade básica e do teor de carbono da madeira de cada espécie, respectivamente. O incremento bruto e o incremento periódico anual em carbono do fragmento foram calculados para o período de monitoramento. O estoque de carbono no fuste em 2010 e 2015 foi de 35,10 e 41,77 MgC.ha-1, respectivamente. O estoque de carbono das árvores mortas foi de 3,26 MgC.ha-1 e das que ingressaram no sistema de 1,45 MgC.ha-1. O incremento bruto em carbono (crescimento propriamente dito) foi de 8,48 MgC.ha-1. O incremento periódico anual em carbono (IPAc), para o período de monitoramento, foi de 1,33 MgC.ha-1. As espécies que mais contribuíram para a estocagem de carbono foram: Piptadenia gonoacantha, Anadenanthera peregrina, Myrcia fallax, Matayba elaeagnoides e Sparattosperma leucanthum. Assim, pode-se concluir que o fragmento florestal apresenta crescimento do estoque de carbono em virtude do avanço sucessional, ratificando a importância das florestas secundárias de Mata Atlântica na mitigação de gases de efeito estufa.
Palavras-chave Estoque, carbono, floresta
Forma de apresentação..... Painel
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