Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8553

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos Florestais e Engenharia Florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Bruno Leão Said Schettini
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Aguida Beatriz Travaglia Viana, Paulo Henrique Villanova, Samuel José Silva Soares da Rocha, Vicente Toledo Machado de Morais Júnior
Título Potencial de mitigação das mudanças climáticas de um sistema silvipastoril em Visconde do Rio Branco, MG
Resumo O Brasil é um dos países que assinaram o Acordo de Paris, com a contribuição nacionalmente determinada (NDC) de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37%, em relação aos níveis de 2005, até o ano de 2025. Para auxiliar o cumprimento dessas metas foi elaborada a Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC), que preconiza práticas agrícolas de baixo carbono, tais como os sistemas agroflorestais (SAFs). A meta do Governo Brasileiro para SAFs é de ampliação de 5 milhões de hectares, com potencial de mitigação estimado entre 0,36 e 0,44 MgCO2eq ha-1 ano-1. Estas estimativas são, em sua maior parte, elaboradas utilizando coeficientes gerais, sendo necessários estudos que possam gerar dados mais confiáveis. Dessa forma, o objetivo do estudo é avaliar o potencial de mitigação das mudanças climáticas de um sistema silvipastoril (SSP), com 4,76 ha, implantado em 2011, no município de Visconde do Rio Branco, MG. O componente arbóreo foi composto por um híbrido de Eucalyptus urophylla x E. grandis e a pastagem de Brachiaria decumbens. O inventário florestal realizado foi do tipo censo na qual mensurou-se o diâmetro a altura do peito (dap), a 1,30 m do solo e a altura total. Três árvores por classe diamétrica foram cubadas para obtenção do volume pelo método de Smalian. O modelo de Schumacher e Hall foi aplicado para estimar o volume total com casca. A biomassa foi calculada pela multiplicação do volume pela densidade básica da madeira. O carbono estocado nas árvores amostras foi estimado pela multiplicação dos valores de biomassa pelo fator 0,47. A densidade da madeira encontrada foi de 0,3702 g cm3. O volume de madeira foi de 39,94 m³ ha-1 aos 4,25 anos e a biomassa de 14,42 Mg ha-1. O estoque de carbono no fuste do componente arbóreo foi de 6,78 MgC ha-1 e o incremento médio anual em dióxido de carbono equivalente (IMACO2eq) foi de 5,85 MgCO2eq ha-1 ano-1. Esse valor é superior ao estimado na PNMC brasileira, o que comprova o potencial dos sistemas silvipastoris na mitigação das mudanças climáticas.
Palavras-chave Acordo de Paris, Agricultura de baixo carbono, Contribuição nacionalmente determinadas
Forma de apresentação..... Painel
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