Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8532

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fitotecnia
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Vitor Alves da Silveira
Orientador JOSE ANTONIO SARAIVA GROSSI
Outros membros Gustavo Rodrigues da Silva
Título Armazenamento de Inflorescências de Copo-de-Leite sob Baixa Temperatura
Resumo A floricultura no Brasil teve grande influência dos imigrantes italianos, alemães, japoneses e holandeses. O Brasil, por ser um país tropical, apresenta grande diversidade de climas, solos e biodiversidade, o que favorece o cultivo de plantas ornamentais. Os principais estados produtores de flores e plantas ornamentais no Brasil são: São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As principais espécies cultivadas para corte no estado de Minas Gerais são rosas, sempre-vivas, copo-de-leite, cravo e helicônias. O copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica) pertence à família Araceae, possui porte herbáceo, perene e se desenvolve melhor em regiões de clima ameno e úmido. A produção de copo-de-leite é uma excelente alternativa à agricultura familiar, em razão do baixo investimento para implantação e manutenção do cultivo e pela alta rentabilidade por área plantada. Outro fator que deve ser levado em consideração, além da produção é o tratamento pós-colheita e o armazenamento dado às inflorescências, visto que o interesse comercial está relacionado ao aumento da longevidade das inflorescências e à redução das perdas pós-colheita associadas a diferentes ambientes. O presente estudo teve o objetivo de avaliar diferentes períodos de tempo, sob exposição à baixa temperatura na vida pós-colheita das inflorescências de copo-de-leite. O experimento foi conduzido no Setor da Floricultura do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa e as inflorescências foram adquiridas do Sítio Boa União, localizado no município de Viçosa. As inflorescências foram padronizadas com comprimento de haste de 36 cm, mantidas em água e pesadas no início, durante e no final da longevidade. O experimento foi delineado em blocos casualizados, com 6 tratamentos e 6 repetições. Os tratamentos foram 6 períodos de armazenamento da inflorescência sob temperatura de 6°C na câmara de refrigeração: 0 dia (controle), 1 dia, 2 dias, 3 dias, 4 dias e 5 dias. Em seguida, a longevidade das inflorescências foi avaliada no laboratório de pós-colheita de flores, sob temperatura média de 16,4°C e 76% de umidade relativa do ar. As variáveis medidas diariamente foram: murcha das flores (túrgida, levemente murcha e murcha), coloração da espata (cor viva, levemente desbotada e desbotada) e presença de grãos de pólen no espádice. Observou-se semelhança entre os tratamentos quanto à longevidade das inflorescências, turgescência e coloração da espata, e, tendência da espata permanecer levemente murcha. A coloração da espata se mostrou mais estável, comparada à perda de turgescência. Houve aumento do peso das inflorescências e do tempo para aparecimento de grãos de pólen com o prolongamento do tempo de armazenamento à baixa temperatura.
Palavras-chave Floricultura, Pós-Colheita, Flor de Corte
Forma de apresentação..... Oral
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