Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8528

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Maria Eduarda Jardim Silva
Orientador RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA
Outros membros Gustavo de Paula Gruppi, Helber Moreira dos Reis, Nathan Lamounier Lima, Wemerson Mendonça Rezende
Título Avaliação de progênies endogâmicas S1 da população de milho BR106 para dias para florescimento
Resumo Na safra 2016/2017, a produção brasileira de milho foi de 96 milhões de toneladas. Grande parte desta se deve a realização de duas safras ao ano. Dentre os fatores que viabilizam a realização de duas safras está a precocidade, que se refere a um menor período de dias do plantio até o florescimento. Cultivares mais precoces possibilitam a antecipação da janela de plantio e ficam sujeitos a menores estresses no campo, como ataque de pragas, doenças, estresse hídrico e outros intempéries. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar progênies endogâmicas S1 da população de milho BR106 para dias para florescimento. Para isso, 247 progênies endogâmicas S1 da população de milho foram avaliadas para dias para florescimento masculino (FM, dias) e dias para o florescimento feminino (FF, dias), na safra 2016/2017, na Estação Experimental de Coimbra, MG, pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. O delineamento experimental utilizado foi alfa-látice 19x14, com duas repetições. Cada unidade experimental foi constituída por uma linha de cinco metros, espaçadas em 0,80 m. Todos os tratos culturais foram realizados de acordo com as recomendações para a cultura na região. Após a coleta, os dados de FM e FF foram submetidos à análise de variância e, posteriormente, os parâmetros genéticos foram estimados. Houve diferença significativa entre as progênies S1 para os dois caracteres avaliados (P<0,01) e, logo, há variabilidade genética na população de milho BR106 para ciclo. O coeficiente de variação experimental foi de 2,66% e 2,32% para FF e FM, respectivamente, o que indica uma boa precisão experimental. A variância genotípica foi de 5,81 para FF e 6,16 para FM. As estimativas de herdabilidades foram de 0,75 e 0,80 para FF e FM, respectivamente. Mais de dois terços de toda variação fenotípica observada é de natureza genética. A relação CVg⁄CVe para os caracteres FF e FM, foi de 1,22 e 1,44, respectivamente, que conjuntamente com as estimativas de herdabilidade, mostram que há possibilidade de seleção para esses caracteres. As progênies apresentaram médias de 74,38 dias para FF e 74,19 dias para FM. Foram selecionadas as 20 progênies mais precoces para FF e resultou em uma intensidade de seleção de 8,1%. A estimativa do ganho por seleção para FF e FM foi de -4,92 e -4,33%, ou seja, haverá uma redução no ciclo da população. Conclui-se que há variabilidade genética para dias para o florescimento na população de milho BR106 e a recombinação das progênies selecionadas resultará em uma população mais precoce.
Palavras-chave Zea mays L., precocidade, ganho de seleção
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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