ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Pós-graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Educação Física |
Setor | Departamento de Educação Física |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Victória Esther Teixeira Reis |
Orientador | JOAO CARLOS BOUZAS MARINS |
Outros membros | Duílio Teixeira Soares Júnior, Hamilton Henrique Teixeira Reis, Jéssica Caroline Louzada Vieira, LUCIANA MOREIRA LIMA |
Título | Efeitos Promovidos pela Ingestão de Bebidas Energéticas sobre os Parâmetros Hídricos e Eletrolíticos durante Exercício em Esteira. |
Resumo | A cafeína, é um recurso ergogênico bem estabelecido e empregado para atividades de característica aeróbica, comumente consumida por atletas para a obtenção da melhora no desempenho físico, sobretudo após sua retirada do hall de substâncias proibidas pela World Anti-Doping Agency. Uma das formas mais comuns para seu consumo, que se tornou frequente durante a última década, principalmente entre os estudantes, pessoas ativas e atletas, é através da ingestão das bebidas energéticas (BE), produtos que, além da cafeína, oferecem substâncias que agem de maneira complementar, como a taurina, carboidratos, aminoácidos, vitaminas e minerais, auxiliando diretamente na melhora da capacidade do exercício por protelar o surgimento da fadiga muscular a partir de sua ação direta no bloqueio dos receptores de adenosina. Entretanto, apesar dos efeitos benéficos promovidos pela ingestão das BE no desempenho físico já serem bem estabelecidos, a cafeína também é reconhecida por promover um efeito diurético em seus utilizadores, o que, pensando na sua utilização para o exercício físico, pode ser um efeito negative, que implicará diretamente no desempenho físico. O objetivo do estudo foi verificar se diferentes tipos de bebidas energéticas afetam o balanço hídro-eletrolítico de corredores de resistência. Foram selecionados 12 homens, corredores de resistência (23 ± 2,59 anos,177 ± 3,36cm, 74,42 ± 5,50kg, VO2max = 59,81 ± 5,45). O estudo foi duplo cego e crossover randomizado. Os avaliados ingeriram quantidade correspondente a 3mg.kgPC-1 de cafeína de bebida energética convencional (BE1) e sugar free (BE2) e um placebo carboidratado e não cafeinado, 40 minutos antes de sessão de exercício, sendo as sessões separadas por 7 dias e em ambiente termoneutro (22,81 ± 0,78°C/58,08 ± 1,52%UR). Em cada situação experimental a duração do exercício foi de 60 minutos com intensidade entre 65 e 75% do VO2max, seguidos por um sprint correspondendo a 100% do VO2max. Foram avaliados o peso corporal (PC), desidratação absoluta e relativa, densidade de urina, taxa de sudorese e níveis de Na+, K+ e hematócrito. Os avaliados iniciaram o exercício hidratados e receberam somente água a cada 15 minutos de exercício. Somente foi possível observar uma alteração nos níveis de densidade de urina antes e depois do exercício para todos os tratamentos (p<0,05). O PC sofreu decréscimo em todos os protocolos, mas sem alteração significativa (p>0,05). Não houve diferença significativa entre as bebidas nos níveis de Na+, K+ e hematócrito mantendo-se dentro dos níveis de normalidade. Pode-se concluir que diferentes tipos de bebidas energéticas, contendo ou não carboidratos, não afetam o balanço hídro-eletrolítico de corredores de resistência ao longo de um exercício em ambiente termoneutro. Agradecimento: FAPEMIG,CNPq; CAPES |
Palavras-chave | Cafeína, desidratação, diurese. |
Forma de apresentação..... | Painel |