Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8522

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação Física
Setor Departamento de Educação Física
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Victória Esther Teixeira Reis
Orientador JOAO CARLOS BOUZAS MARINS
Outros membros Duílio Teixeira Soares Júnior, Hamilton Henrique Teixeira Reis, Jéssica Caroline Louzada Vieira, LUCIANA MOREIRA LIMA
Título Efeitos Promovidos pela Ingestão de Bebidas Energéticas sobre os Parâmetros Hídricos e Eletrolíticos durante Exercício em Esteira.
Resumo A cafeína, é um recurso ergogênico bem estabelecido e empregado para atividades de característica aeróbica, comumente consumida por atletas para a obtenção da melhora no desempenho físico, sobretudo após sua retirada do hall de substâncias proibidas pela World Anti-Doping Agency. Uma das formas mais comuns para seu consumo, que se tornou frequente durante a última década, principalmente entre os estudantes, pessoas ativas e atletas, é através da ingestão das bebidas energéticas (BE), produtos que, além da cafeína, oferecem substâncias que agem de maneira complementar, como a taurina, carboidratos, aminoácidos, vitaminas e minerais, auxiliando diretamente na melhora da capacidade do exercício por protelar o surgimento da fadiga muscular a partir de sua ação direta no bloqueio dos receptores de adenosina. Entretanto, apesar dos efeitos benéficos promovidos pela ingestão das BE no desempenho físico já serem bem estabelecidos, a cafeína também é reconhecida por promover um efeito diurético em seus utilizadores, o que, pensando na sua utilização para o exercício físico, pode ser um efeito negative, que implicará diretamente no desempenho físico. O objetivo do estudo foi verificar se diferentes tipos de bebidas energéticas afetam o balanço hídro-eletrolítico de corredores de resistência. Foram selecionados 12 homens, corredores de resistência (23 ± 2,59 anos,177 ± 3,36cm, 74,42 ± 5,50kg, VO2max = 59,81 ± 5,45). O estudo foi duplo cego e crossover randomizado. Os avaliados ingeriram quantidade correspondente a 3mg.kgPC-1 de cafeína de bebida energética convencional (BE1) e sugar free (BE2) e um placebo carboidratado e não cafeinado, 40 minutos antes de sessão de exercício, sendo as sessões separadas por 7 dias e em ambiente termoneutro (22,81 ± 0,78°C/58,08 ± 1,52%UR). Em cada situação experimental a duração do exercício foi de 60 minutos com intensidade entre 65 e 75% do VO2max, seguidos por um sprint correspondendo a 100% do VO2max. Foram avaliados o peso corporal (PC), desidratação absoluta e relativa, densidade de urina, taxa de sudorese e níveis de Na+, K+ e hematócrito. Os avaliados iniciaram o exercício hidratados e receberam somente água a cada 15 minutos de exercício. Somente foi possível observar uma alteração nos níveis de densidade de urina antes e depois do exercício para todos os tratamentos (p<0,05). O PC sofreu decréscimo em todos os protocolos, mas sem alteração significativa (p>0,05). Não houve diferença significativa entre as bebidas nos níveis de Na+, K+ e hematócrito mantendo-se dentro dos níveis de normalidade. Pode-se concluir que diferentes tipos de bebidas energéticas, contendo ou não carboidratos, não afetam o balanço hídro-eletrolítico de corredores de resistência ao longo de um exercício em ambiente termoneutro.
Agradecimento: FAPEMIG,CNPq; CAPES
Palavras-chave Cafeína, desidratação, diurese.
Forma de apresentação..... Painel
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