Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8520

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciência do Solo
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Thais de Carvalho Maia
Orientador RAPHAEL BRAGANCA ALVES FERNANDES
Outros membros Felipe Salgado de Senna, IRENE MARIA CARDOSO, Luciana Ribeiro Barbosa, Raquel Amorim Campos, TOMMY FLAVIO CARDOSO WANICK LOUREIRO DE SOUSA
Título Aprendendo a plantar água: A Educação no Campo voltada a captação ativa de águas pluviais na bacia hidrográfica do São Joaquim
Resumo A demanda por água tem aumentado significativamente associado, principalmente, com o aumento populacional e a intensificação em usos agrícolas. A má conservação do solo reflete em baixa infiltração de água, provocando menor acúmulo hídrico nos lençóis freáticos e maior perda por escoamento superficial na forma de enxurradas. Disto resulta, além da redução das vazões dos rios, a perda de solos agrícolas com a erosão e transtornos urbanos, como enchentes. Com o objetivo de aumentar a eficiência de captação e conservação hídrica na bacia hidrográfica do São Joaquim, em Araponga-MG, e melhorar a qualidade da água e dos solos, o presente procurou atuar na sistematização, sensibilização e capacitação de estudantes da Escola Família Agrícola Puris (EFA-Puris) e de agricultores familiares, dentro da abordagem de aspectos relacionados à produção de água. Dentro desta perspectiva, foram realizadas ações e oficinas socioambientais prático/teóricas com foco na questão hídrica e conservação do solo visando o desenvolvimento de habilidades e competências que contribuíssem com a formação de 65 estudantes da EFA e de 40 agricultores envolvidos. A escola dentro da proposta de trabalho foi local estratégico para a atuação do projeto, tendo em vista que esta utiliza os princípios da Agroecologia e da Pedagogia da Alternância, o que permite que o processo de aprendizagem se dê tanto na escola como na comunidade de origem do estudante. Como tal, a aprendizagem e troca de experiências são continuadas e propagadas, com o retorno do educando ao local de origem onde ele pode aplicar os conhecimentos construídos. Além de oficinas socioambientais, também foram organizados seis mutirões de “plantio de água”, quatro debates e três cursos de capacitação em saneamento rural nas comunidades rurais, todos com a participação de agricultores familiares em momentos de compartilhamento de experiências e execuções de trabalhos de campo. Neste primeiro semestre de 2017, os trabalhos desenvolvidos permitiram ainda que a equipe submetesse três resumos para um congresso. Do projeto de extensão em curso derivou ainda no oferecimento de uma oficina de “Plantio de Água” na 9ª Troca de Saberes e do curso “Plantio de Água”, ambos a serem ministrados durante a 88ª Semana do Fazendeiro da Universidade Federal de Viçosa em julho de 2017. Por meio das atividades desenvolvidas, pretende-se seguir propiciando acesso às informações sobre a conservação da água e do solo além de métodos sanitários de baixo custo para zonas rurais, bem como aumentar a sensibilização quanto à consciência ambiental de estudantes e agricultores. O foco de todo o trabalho é buscar a autonomia dos sujeitos envolvidos e a melhoria da qualidade de vida, segurança hídrica e da qualidade de água e solos da região.
Palavras-chave educação ambiental, plantio de água, agroecologia
Forma de apresentação..... Oral
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