Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8514

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor MARIA JULIA DE OLIVEIRA LOPES
Orientador ARISTEA ALVES AZEVEDO
Outros membros Ivanilson Lucena da Silva
Título Padrão de acúmulo do alumínio em folhas de Symplocos nitens (Pohl) Benth. (Symplocaceae)
Resumo Symplocos nitens (Symplocaceae), ocorrente no Cerrado, capaz de translocar grande quantidade de alumínio (Al) para seus órgãos aéreos. Além de Symplocaceae, outras famílias de plantas como Vochysiaceae, Melastomataceae e Rubiaceae apresentam espécies acumuladoras de Al. A histolocalização do Al nos diferentes órgãos permite inferir sobre os possíveis mecanismos envolvidos na resistência dessas plantas ao metal, sendo a proposta deste estudo identificar o padrão de acúmulo do Al nas folhas de S. nitens. Para tanto, folhas do terceiro nó, completamente expandidas e livres de injúrias foram coletadas de cinco indivíduos de S. nitens em uma área de Cerrado Sensu Stricto no município de Paraopeba, MG. Partes das folhas foram fixadas em FAA 50% e desidratadas, em série etílica, até etanol 70% onde foram estocadas para análises posteriores. As amostras foram incluídas em glicol metacrilato e submetidas à microtomia para a obtenção de secções transversais com 6 μm de espessura em micrótomo rotativo de avanço automático. Para a histolocalização do alumínio, foi utilizado o reagente específico Chrome Azurol’S. As amostras, após seccionadas, foram submetidas ao reagente por 60 minutos e, posteriormente, lavadas por cinco minutos em água destilada. O resultado positivo para Al, indicado pela coloração azulada, evidencia que o metal se liga indiscriminadamente à parede das células do parênquima paliçádico, lacunoso e colênquima. Contudo, a epiderme aparenta ser o principal sítio de acúmulo do elemento nas folhas, visto que a reação se deu de maneira mais intensa nesse tecido. Embora menos intensa, a reação com elementos de floema sugere a translocação do Al para outros órgãos. Não foi verificada reação positiva no xilema. O sequestro do Al na parede das células, em especial epidérmicas, se configura uma estratégia eficaz de resistência dessa espécie, uma vez que o contato do metal com componentes metabolicamente ativos das células pode provocar diversos efeitos negativos para as plantas.
Palavras-chave espécies acumuladoras de Al, Chrome Azurol’S, histolocalização do Al
Forma de apresentação..... Painel
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