Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8512

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bernardo Amorim da Silva
Orientador LEONARDUS VERGUTZ
Outros membros Henrique Vieira de Freitas, Josias do Amaral Filho
Título AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE ENRIQUECIMENTO DE SEMENTES DE SOJA (Glycine max L.) COM ZINCO E SEU EFEITO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA
Resumo A soja, cultura de grande relevância para o agronegócio brasileiro, destaca-se por sua participação marcante na economia nacional, bem como sua crescente expansão na alimentação humana. Dessa forma, o seu consumo pode ser uma alternativa ao suprimento de carências nutricionais que acometem parte da população mundial. Grande parte dos problemas nutricionais que atingem os seres humanos está atrelada à deficiência de Zinco. A biofortificação agronômica de alimentos é, portanto, uma estratégia para aumentar a disponibilidade de Zn para os seres humanos. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o potencial de biofortificação de grãos de soja com Zn através do manejo da adubação e os efeitos do enriquecimento na produtividade da cultura. O estudo foi dividido em duas etapas: enriquecimento dos grãos/sementes e avaliação da produtividade das plantas a partir de sementes enriquecidas com Zn, ambas conduzidas em casa de vegetação. Utilizou-se um Latossolo Vermelho-Amarelo da região de Viçosa-MG, em vasos de 4dm³ corrigido com uma mistura de CaCO3 e MgCO3 após 15d de incubação umedecido a 80 % da capacidade de campo. As adubações foram realizadas de acordo com Novais et al. (1991), sendo o P e o Zn aplicados em volume total na ocasião do plantio e os demais macro e micronutrientes parcelados em cinco aplicações. Cultivou-se quatro plântulas da cultivar TMG 1175 RR. A Etapa de enriquecimento das sementes teve oito tratamentos, com três doses de fertilização de Zn no solo (0, 4 e 8 mg dm-3) e seis doses foliares de Zn (0, 4, 8, 12, 16 e 24 kg ha-1) combinadas com a dose de referência de 4 mg dm-3 para o solo. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. A adubação foliar de Zn foi realizada no estádio R3 utilizando-se sulfato de zinco. Determinaram-se os componentes de produtividade e os teores de macro e micronutrientes nos grãos. A segunda etapa foi composta por dez tratamentos constituindo-se de duas doses de Zn no solo (0 e 4 mg dm-3) e cinco teores de Zn nas sementes (35,1; 51,5; 56,8; 62,5 e 68,5 mg kg-1), fatorial 2 x 5. Foram avaliados os componentes de produtividade. A aplicação de doses de Zn no solo e a combinação das aplicações no solo e nas folhas não tiveram efeito sobre a produção. No entanto, promoveram aumento de 75 e 95 % no teor de Zn nos grãos, respectivamente, em relação à testemunha. O teor máximo de Zn nos grãos foi 68,4 mg kg-1, obtido com a dose foliar de 22,97 kg ha-1 combinada com a aplicação de 4 mg dm-3 no solo. Os produtividade não foi influenciada significativamente pelos teores de Zn nas sementes. Conclui-se, portanto, que a soja apresenta potencial para biofortificacao dos grãos com Zn, entretanto, em um solo com 0,67 mg dm-3 de Zn extraído por Mehlich-1 este enriquecimento entre os teores35,1 e 68,5 mg kg-1, não afetam a produtividade da cultura.
Palavras-chave Biofortificação, enriquecimento, produtividade
Forma de apresentação..... Painel
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