ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Bioquímica |
Setor |
Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular |
Bolsa |
PIBITI/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE |
Primeiro autor |
Victor Hugo Sousa Gonçalves |
Orientador |
GUSTAVO COSTA BRESSAN |
Outros membros |
Juliana Alves do Vale, Marcus Vinícius de Andrade Barros, Raoni Pais Siqueira, ROBSON RICARDO TEIXEIRA |
Título |
Estudos in vivo de potenciais quimioterápicos para tratamento de melanoma |
Resumo |
Introdução: Melanoma é uma neoplasia maligna resultante da proliferação descontrolada dos melanócitos. Pode ocorrer em diferentes tecidos, entretanto a variedade cutânea é a mais comum, sendo responsável por aproximadamente 2,5% dos casos de câncer no mundo. A doença se torna mais grave quando atinge a fase metastática, podendo essa característica estar relacionada com a atuação das quinases reguladoras de splicing Serine/arginine-rich protein kinase (SRPKs), cuja atividade anormal está relacionada à metástase tumoral e mau prognóstico para pacientes portadores de câncer. Nesse contexto, muitos esforços têm sido direcionados para a descoberta de moléculas químicas capazes de modular a atuação das SRPKs em vias responsáveis pela sobrevivência, proliferação e metástase das células cancerosas. Objetivos: Avaliar o potencial antitumoral, em modelo murino de melanoma subcutâneo, de uma substância desenvolvida pela equipe, cujo potencial antimetastático foi demonstrado em etapas anteriores do estudo. Essa substância faz parte de uma biblioteca de novas moléculas químicas derivadas das isonicotinamidas, as quais foram planejadas com a finalidade de inibir as SRPKs. Metodologia: Inicialmente foi realizada uma padronização do modelo subcutâneo, onde suspensões de células B16F10 em diferentes concentrações, foram inoculadas por via subcutânea no dorso de camundongos da linhagem C56BL6/J. Os animais de cada grupo foram novamente divididos em dois subgrupos, onde foram avaliados em relação aos tempos de surgimento e desenvolvimento do tumor, e condições clinicas relacionadas, e em relação ao tempo de sobrevivência dos animais. Em seguida foi realizada a avaliação da capacidade antitumoral da substância em estudo em modelo subcutâneo, utilizando para o tratamento administração por via tópica (pomada contendo o composto; 50 mg/g) ou peritumoral (dissolvido em PBS; 16 μg/mL) durante 14 dias. Após o tratamento analisou-se o tamanho dos tumores e a toxicidade sistêmica causada pela terapia. O projeto (protocolo 41/2016) foi submetido e aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da UFV. Resultados: Os resultados do ensaio de padronização do modelo subcutâneo, indicam que a melhor metodologia a ser empregada para a indução dos tumores é utilizando uma suspensão de células na concentração de 2x105 células/mL. A avaliação do potencial antitumoral, realizada na segunda etapa do trabalho, indica que os regimes de tratamento não foram efetivos na redução do volume tumoral, mas demonstra a não toxicidade do mesmo. Entretanto, vale ressaltar que a massa tumoral já estava estabelecida e que outros estudos realizados pelo próprio grupo de pesquisa mostraram grande eficácia deste composto na redução de nódulos de melanoma em modelo de metástase pulmonar. Conclusão: Os resultados obtidos ao longo das várias etapas do estudo mostraram que o modelo de melanoma cutâneo foi padronizado e que o coposto em estudo não se demonstrou tóxico nas condições avaliadas. |
Palavras-chave |
Melanoma, Serine/arginine-rich protein kinases, Metastases |
Forma de apresentação..... |
Oral, Painel |