Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8505

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Raully Lucas Silva
Orientador LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO
Outros membros Bruno Reis de Carvalho, Carolaine Renata Ferreira, Filipe Antonio Monteiro
Título Coeficiente de Digestibilidade Ileal de Alimentos Utilizados em Rações Para Frango de Corte
Resumo A avaliação do conteúdo e digestibilidade dos aminoácidos de ingredientes utilizados em rações é essencial para a formulação de dietas nutricionalmente adequadas para frangos de corte, reduzindo excessos de aminoácidos e o custo da ração. O objetivo deste experimento foi determinar o coeficiente de digestibilidade e a digestibilidade de aminoácidos de 5 alimentos usados em rações para frangos de corte. O experimento foi conduzido no setor de Avicultura da UFV, utilizando 240 frangos de corte machos da linhagem COBB 500 com 22 dias de idade, distribuídos ao acaso em baterias metálicas. As aves foram submetidas a uma adaptação às dietas experimentais de 4 dias, sendo uma dieta isenta de proteína (DIP) e 5 dietas compostas da DIP incluindo-se os alimentos teste; Caseína, Albumina, Glúten de milho, Concentrado proteico de soja (CPS) convencional e micronizado, constituindo os 6 tratamentos experimentais. Estes receberam 8 repetições com 5 animais cada. Todas as dietas continham 1% de cinza ácida insolúvel (CIA), utilizada para determinação do fator de indigestibilidade. Após um período de adaptação, as aves foram abatidas por deslocamento cervical para coleta da digesta ileal. A digesta ileal das aves de cada repetição foi reunida para formação da amostra de cada tratamento. As amostras foram liofilizadas à vácuo, á temperatura de -40ºC por 72 horas, e realizadas as análises laboratoriais para a verificação do conteúdo aminoacídico por meio de HPLC (Cromatografia Líquida sob Alta Pressão). Também foram determinados os teores de matéria seca, proteína bruta (PB) e CIA, bem como o fator de indigestibilidade. Os resultados de proteína e aminoácidos foram corrigidos para perdas endógenas. O teores de PB, aminoácidos digestíveis (lisina, metionina + cistina, treonina, arginina, valina, isoleucina, leucina, histidina e fenilalanina) e coeficiente de digestibilidade ileal (CDI) para os alimentos proteicos foram respectivamente: 89%, 5,09%, 2,11%, 3,05%, 2,78%, 4,55%, 3,16, 6,62%, 1,57%, 3,91% e 84% para caseína; 82%, 4.01%, 3,60%, 2,89%, 4,00%, 3,86%, 2,99%, 6,03%, 1,46%, 4,40% e 83% para a albumina; 63%, 1,09%, 2,05%, 1,82%, 1,65%, 2,80%, 2,36%, 8,82%, 1,21%, 3,34% e 93% para o glúten de milho; 64% 3,80%, 1,55%, 2,31% 4,84% 2,55% 2,54%, 4,41% 1,54%, 2,88% e 92% para o CPS convencional e 63% 3,69%, 1,46%, 2,17%, 4,32%, 2,81%, 2,73%, 4,44%, 1,55%, 3,17% e 94% para o CPS micronizado. Conclui-se que os concentrados proteicos de soja apresentam um melhor coeficiente de digestibilidade ileal, porém, todos os ingredientes experimentados possuem valores de digestibilidade de aminoácidos relativamente elevados e podem ser utilizados como fonte proteica em dietas para frango de corte.
Palavras-chave digestibilidade ileal, aminoácidos, frango de corte
Forma de apresentação..... Painel
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