Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8476

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Cristian Silva Teixeira
Orientador CRISTINA MATTOS VELOSO
Outros membros Alessandro Gomes Quadros Sebastiao, Gabriela Cumani Carboni, Maria Gazzinelli Neves, Thiago Vieira e Silva
Título Avaliação da produção leiteira de éguas mestiças bretãs e sua relação com a perda de peso corporal
Resumo No Brasil, a raça de tração mais conhecida e difundida é a Bretã, tendo o maior plantel dentre as três raças de tração que existem no país e o segundo maior plantel de bretões puros do mundo. Em razão de sua rusticidade, são geralmente criados em sistema extensivo. As fêmeas são excelentes produtoras de leite, sendo uma característica marcante da raça, produzindo, em média, 25 litros de leite diários, podendo chegar a produzir 32 litros no pico de lactação. Além da boa produção de leite e sua qualidade, as fêmeas bretãs possuem excelente habilidade materna, cuidando bem dos seus potros, dando maior vitalidade a eles, quando comparados a potros de outras raças, o que as qualifica para função de ama de leite e receptoras de embrião, sendo muito procuradas pelos criadores de raças de sela. A produção de leite e sua composição é influenciada por vários fatores, sendo eles: idade da égua, ordem de parto, peso, nutrição, ambiente e dias de lactação. O leite equino é rico em lactose, pobre em gordura, proteína e energia bruta, o que o diferencia das outras espécies. Dentre as raças equinas, o leite da égua Bretã é o de maior volume, com maior teor de lactose e gordura, porém, o mais deficiente em cálcio e fósforo. Após o pico de lactação, o rendimento e a concentração dos componentes do leite tendem a diminuir. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a produção leiteira das éguas Bretãs e analisar sua relação com o peso e escore corporal desses animais. O estudo foi realizado no Setor de Equideocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, localizado no município de Viçosa, no período de agosto de 2016 a maio de 2017. Foram avaliadas nove éguas de diferentes pesos, idades e graus de sangue. Do nascimento dos potros até a desmama, durante 180 dias de lactação, as éguas foram ordenhadas a cada 15 (quinze) dias, a fim de mensurar a produção leiteira individual. Além da ordenha, foi realizada a pesagem desses animais. Devido ao úbere da égua não ser capaz de armazenar leite por período prolongado, a ordenha foi realizada ao longo do dia, a cada 30 minutos, para não subestimar a produção leiteira do animal. A ordenha foi feita manualmente, com auxílio de um balde graduado e uma balança de precisão, para pesagem do leite. As éguas apresentaram, no pico de produção, média de 22 litros de leite, percebendo, também, que as éguas perderam peso médio de oito kg após os 60 dias de lactação e ganharam, novamente, após 105 dias, uma média de 20 kg. Esse período de perda de peso das éguas coincide com o período de maior produção leiteira, visto que a maioria teve o pico de lactação aos 90 dias, e a maior redução de peso nesse mesmo período. Isto ocorre devido à raça Bretã ter produção muito elevada de leite, quando comparada às outras raças. Portanto, o presente trabalho comprova a excelente habilidade materna das éguas bretãs, servindo de de referência para novas pesquisas relacionadas.
Palavras-chave equino, lactação, tração
Forma de apresentação..... Painel
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