Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8452

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Imunologia
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Kimberly Freitas Cardoso
Orientador SILVIA ALMEIDA CARDOSO
Outros membros Alessandra Teixeira de Paula, Daniel Silva Sena Bastos, LEANDRO LICURSI DE OLIVEIRA
Título Avaliação do estresse oxidativo induzido pela vacinação com antígeno rNTPDase-1 de Trypanosoma cruzi
Resumo A doença de Chagas, causada pelo protozoário intracelular obrigatório Trypanosoma cruzi, representa uma enfermidade tropical negligenciada e, até o momento, não possui vacinas desenvolvidas. A doença apresenta como quimioterapia a droga Benzonidazol, que só atua na fase aguda e possui diversos efeitos colaterais comprovados, sendo então considerada pouco eficiente. Como forma de desenvolver novas estratégias para o controle da infecção por T. cruzi e o combate à doença de Chagas, nosso grupo de pesquisa apontou a enzima NTPDase-1 de T. cruzi, já anteriormente apresentada como fator de virulência, como alvo para desenvolvimento de uma nova estratégia vacinal. Com base nisso, a vacina codificando o antígeno rTcNTPDase-1 foi construída, sua capacidade em induzir resposta imune em camundongos Balb/C foi comprovada e, no presente trabalho, foi avaliado se a vacina induziu estresse oxidativo após a imunização, uma vez que a imunização pode desencadear um processo pró-inflamatório que, se for de forma exacerbada, pode gerar lesões oxidativas. Dessa forma, após a eutanásia dos camundongos, os fígados foram coletados e alguns biomarcadores do estresse oxidativo presentes nas amostras de fígado foram analisados, tais como: as enzimas antioxidantes Catalase (CAT), Gluatationa S-transferase (GST), Superóxido Dismutase (SOD) e marcadores de dano oxidativo/nitrosativo como os produtos provenientes da peroxidação lipídica reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), Óxido Nítrico (NO) e proteína carbonilada. Assim, após as análises, tanto para as enzimas antioxidantes quanto para os marcadores de dano oxidativo/nitrosativo não foram observadas variações significativas de suas concentrações no fígado dos camundongos imunizados, o que indica que o equilíbrio oxidante/antioxidante não foi alterado, a nível sistêmico, após a vacinação. Desta forma, pode-se afirmar que a vacina desencadeou uma resposta imune controlada, sem exacerbação da inflamação e, consequentemente, não gerou lesões teciduais, evidenciando ser uma estratégia promissora no controle da doença de Chagas.
Palavras-chave Vacina, Trypanosoma cruzi, estresse oxidativo.
Forma de apresentação..... Painel
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