Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8446

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Brenda Alves Beirigo
Orientador LILIAN FERNANDES ARIAL AYRES
Outros membros Raquel Elisabeth Cnossen, Vanessa Doriguêtto Lima
Título Prevalência das medidas não farmacológicas para alívio da dor, realizadas na assistência ao trabalho de parto de primíparas em uma maternidade do município de Viçosa – Minas Gerais
Resumo INTRODUÇÃO: As transformações que permeiam o processo de gestar, parir e maternar são mais intensas para as primíparas, sobretudo no parto. Geralmente, ele é visto como doloroso e sentimentos como medo, tensão e insegurança estão presentes. Entretanto, a forma em que é realizada a assistência pode contribuir para uma experiência positiva, sem intervenções desnecessárias. Os profissionais de saúde envolvidos neste cenário podem realizar as medidas não invasivas para o trabalho de parto com intuito de aliviar a dor, reduzir a ansiedade, medo e contribuir para a progressão do trabalho de parto.OBJETIVO: Analisar a prevalência das medidas não invasivas de trabalho de parto realizadas na assistência às primíparas atendidas em uma maternidade no município de Viçosa (MG). METODOLOGIA: trata-se de um estudo transversal, realizado através da aplicação de um questionário às puérperas e dados retirados do prontuário. A coleta de dados se deu no período de novembro de 2015 a outubro de 2016. A amostra inicial foi de 222 primíparas e foram excluídas 99 mulheres submetidas à cesariana eletiva, cesariana de urgência ou que tiveram falha na indução do trabalho de parto. Sendo a amostra final de 123 primíparas. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa com seres humanos da Universidade Federal de Viçosa. RESULTADOS: Verificou-se que dentre as medidas não invasivas de trabalho de parto, 49% das entrevistadas deambularam durante o trabalho de parto e 41% adotaram diferentes posições. Sabe-se que a mudança de posição e deambulação contribui para um parto mais fisiológico, diminui o tempo de trabalho de parto, melhor oxigenação fetal, as contrações uterinas são mais eficazes e menos dolorosas e facilita a rotação e saída do feto. Cerca de 45% das primíparas realizaram banho de aspersão com agua morna e as técnicas de respiração. A hidroterapia contribui para o relaxamento da musculatura, reduz o medo e a ansiedade, diminui a dor excessiva, acelera o trabalho de parto e corrigi a distócia emocional. Já a respiração profunda aumenta o aporte de oxigênio ao feto e auxilia na centralização da mulher por meio da ativação dos receptores corticofugais. Apenas 30 % da amostra realizaram os exercícios na bola suíça. Compreende-se que esse objeto auxilia a mulher a adotar posições que diminuam a pressão sobre o períneo, realiza massagem perineal, favorece a descida e rotação fetal e promove maior controle do processo de parir. A massagem foi realizada em 20% das mulheres. Sobreleva-se que esta técnica promove relaxamento da musculatura, troca de calor, acelera o trabalho de parto, diminui a tensão e a dor, pois ocorre a ativação do córtex primitivo e maior liberação de ocitocina endógena e endorfinas. CONCLUSÃO: Diante disso, faz-se necessário a sensibilização dos profissionais inseridos na assistência obstétrica quanto à importância destas medidas a fim de transformar esta realidade e promover uma assistência mais qualificada e humanizada.
Palavras-chave Enfermagem materno-infantil, trabalho de parto, assistência de enfermagem
Forma de apresentação..... Painel
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