Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8440

ISSN 2237-9045
Instituição Faculdade Presidente Antônio Carlos de Ubá
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ana Carolina Jovino Julião
Orientador Marília Marota de Souza
Outros membros Gisele Magda de Oliveira Lamas, Rosiane Oliveira Souza
Título Estratégias de ensino relacionadas à resolução de problemas matemáticos adotadas por professores do 5º ano do Ensino Fundamental
Resumo Tendo como objetivo analisar as estratégias de ensino relacionadas à resolução de problemas matemáticos utilizadas por docentes do 5º ano do ensino fundamental de escolas públicas do município de Piraúba/MG, especificamente, buscou-se identificar as estratégias de ensino de que os alunos mais e menos participam e aquelas que são utilizadas pelos docentes, quais os recursos didáticos utilizados pelos professores e verificar se as estratégias metodológicas são contextualizadas no cotidiano dos alunos, buscando ser mais significativa para os mesmos. Foi utilizado questionário composto por dezenove questões, destinado as seis (100%) das professoras que atuam nessa etapa de escolarização no município citado. A coleta de dados ocorreu após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e submissão do projeto à Plataforma Brasil em atendimento à ética em pesquisa (Resolução 466 de 12/12/2012). Os resultados apontam que as estratégias metodológicas mais utilizadas pelas docentes são o acompanhamento do livro didático (100%) e atividades individuais (83,30%), sendo estas as que os alunos têm menos participação. Jogos de mesa, tais como xadrez, dominó, analises de gráficos, estudo dirigidos são os menos utilizados pelas docentes. Ábaco, recursos eletrônicos, revistas, jornais e vivência das crianças são recursos didáticos utilizados por 50% das participantes, sendo a calculadora e o material dourado não mencionados por nenhuma delas. Os alunos participam mais intensamente das atividades em grupo (50%), enquanto os professores mais utilizam aquelas trabalhadas individualmente (83,30%). Cinco (83,4%) responderam que os problemas matemáticos devem ser contextualizados, apresentando situações relacionadas ao cotidiano dos alunos, tais como panfletos, visita e compras em supermercado, análise de preços de lanchonete e sorveteria, número de habitantes da cidade, folhetos de promoções distribuídos por supermercado, notas obtidas nas avaliações, gráficos envolvendo datas comemorativas e trabalhos apresentados em outros conteúdos. Uma (16,6%) delas respondeu que às vezes utiliza resolução de problemas de forma contextualizada, mas não apresentou exemplo para essa prática. Quatro (66,6%) afirmaram utilizar sequência didática de atividades mais fáceis para as mais difíceis, enquanto duas (33,4%) não utilizam uma sequência. Três (50%) responderam que os problemas matemáticos utilizados são desafiadores e exigem dedicação e esforço por parte dos alunos para serem resolvidos e três (50%) responderam que não. Nenhuma das professoras utiliza os problemas sem solução e 50% (3) utilizam problemas com mais de uma solução e os com excesso de dados e de lógica (DINIZ; SMOLE, 2016). A diversificação de estratégias metodológicas, a ampliação de recursos didáticos e tipos variados de problemas são necessários para que o processo de ensino-aprendizagem da resolução de problemas matemáticos seja voltado à criticidade, à criatividade e à participação ativa dos alunos.
Palavras-chave Resolução de Problemas, Metodologias de ensino, Recursos Didáticos.
Forma de apresentação..... Painel
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