Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8415

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Fernanda Luciana Moreira Barbosa
Orientador PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR
Outros membros Bruna Juvaneri Vieira, CRISTIANE CHAVES DE SOUZA, David Geraldo Santos de Oliveira, PATRICIA DE OLIVEIRA SALGADO
Título Avaliação e tratamento de lesões: conhecimentos e condutas da equipe de enfermagem.
Resumo Introdução: As lesões na pele, consequências mais comuns para o aumento da permanência de pacientes em hospitais, tem sido considerada um indicador de qualidade da assistência de enfermagem nos serviços de saúde. Objetivo: Avaliar o conhecimento e condutas da equipe de enfermagem na avaliação e tratamento de lesões. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com amostra por conveniência. Nesse resumo serão apresentados dados parciais. A população do estudo foi composta por profissionais de enfermagem, auxiliares, técnicos ou enfermeiros, trabalhadores dos hospitais de Viçosa-MG. Aplicou-se um questionário para identificação dos participantes, treinamento em serviço, conhecimento e conduta dos profissionais mediante assistência ao portador de lesões. Os dados foram digitados em planilha Excel e analisado no Statical Package for Social Science (SPSS). Realizou-se análise descritiva dos dados. Resultados: Participaram até o momento 77 profissionais de enfermagem, sendo 1,3% auxiliares, 79,2% técnicos de enfermagem e 19,5% enfermeiros, com predominância do sexo feminino (70,1%). A idade média dos participantes foi 36,1+ 8,42, com mínimo de 22 e máximo de 61 anos. Entre os participantes observou-se que o tempo de formado variou de 04 meses a 32 anos, e tempo de atuação de 02 meses a 27 anos. Quanto à formação 80,5% obtiveram seus títulos em instituições privadas. Quando avaliados em relação ao treinamento em serviço, 63,6% relataram já ter participado de algum treinamento em relação à temática. Quanto ao tempo de realização do treinamento 51,9% não responderam, 7,8% a menos de 06 meses, 15,6% entre seis meses e um ano, 7,8% de um a dois anos, 16,9% realizaram o treinamento a mais de dois anos. Quanto ao local de realização do treinamento 41,2% não responderam, 39% na própria instituição, 7,8% em instituições de ensino e 9,1% em outros locais. Em relação à conduta frente a um paciente com lesões por pressão observou-se que 32,5% comunicam ao enfermeiro, 31,2% realiza o curativo, 6,5% comunica a outros profissionais (médico/enfermeiro) e 7,8% discute a realização do curativo com outros profissionais e 13% realiza outras condutas. Na avaliação do conhecimento sobre o tratamento de lesões, optou-se no primeiro momento em dividir em duas grandes áreas: limpeza /debridamento e coberturas. Na primeira pode-se observar que os profissionais têm conhecimento sobre os aspectos éticos e legais no cuidado com as lesões, porém desconhece princípios relacionados aos produtos utilizados no debridamento e condutas que podem causar danos ao paciente no que se refere a esse procedimento. Quanto às coberturas pode-se evidenciar um desconhecimento dos profissionais sobre a indicação e os princípios ativos destas, principalmente quando questionados quanto às decisões clínicas na indicação dessas coberturas. Conclusões: A partir dos dados preliminares evidencia-se a necessidade de uma capacitação e treinamento em serviço para minimizar os danos aos pacientes.
Palavras-chave Educação permanente em enfermagem, Lesões por pressão, Cuidados de enfermagem.
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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