Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8382

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Manoel Coelho dos Santos
Orientador CARLOS NICK GOMES
Outros membros Felipe de Oliveira Dias, Flávia Maria Alves, Herika Paula Pessoa, Mariane Gonçalves Ferreira
Título Seleção de descritores fenotípicos para caracterização de abóbora por meio de variáveis canônicas
Resumo A cultura da abóbora (Cucurbita moschata Duch.) tem como característica durante seu crescimento e desenvolvimento a presença de extensos entrenós, que podem resultar em menor aproveitamento da área de cultivo em consequência de baixa densidade de plantas. Entrenós curtos, também conhecido como fenótipo “moita”, é resultado da expressão do gene Bush, que em homozigose dominante, condiciona tal fenótipo. Com a redução do entrenó, é possível o cultivo de maior número de plantas por área, elevando a produção, uma vez que o manejo dos tratos culturais e a colheita são simplificados. No entanto, a seleção para essa característica é dificultada, uma vez que, existem poucos trabalhos relacionando as principais variáveis que contribuem para a identificação do fenótipo “tipo moita”. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi determinar quais variáveis que menos contribuem para a seleção de híbridos de abóbora altamente produtivos, com hábito de crescimento “tipo moita” e padrão de formato de fruto “menina brasileira”. Foram avaliadas quinze características fenotípicas de 16 híbridos, provenientes do cruzamento entre as cultivares comerciais Piramoita® e Zapallo de Tronco®, portadoras do gene Bush, e os acessos BGH-1922, BGH-4585, BGH-5257, BGH-4628, BGH-7661, BGH-1956, BGH-4360, BGH-5253, BGH-5621 e BGH-7663 do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa, reconhecidos por possuírem alto potencial produtivo e formato de fruto padrão “menina brasileira”. As cultivares comerciais foram utilizadas como doadoras de pólen, enquanto os acessos como receptoras, uma vez que o formato do ovário determina o formato do futuro fruto. As mudas foram transplantadas para o campo no estágio de duas folhas completamente expandidas, com espaçamento de 3,0 x 3,0 m. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, sendo os híbridos e duas cultivares comerciais, utilizadas como testemunhas, dispostos com três repetições e cinco plantas por parcela, sendo as três plantas centrais consideradas úteis. As variáveis fenotípicas foram submetidas a análise de variáveis canônicas no Software Genes. As variáveis menos importantes para a discriminação das combinações híbridas foram: comprimento do pedúnculo do lado da inflorescência, taxa de crescimento da rama principal aos 50 dias após o transplantio, largura e comprimento do fruto.
Palavras-chave Cucurbita moschata, gene Bush, variáveis canônicas
Forma de apresentação..... Painel
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