Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8374

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fitotecnia
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Michel Henriques de Souza
Orientador JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO
Outros membros Leiri Daiane Barili, Micheli Thaise Della Flora Possobom, PEDRO CRESCENCIO SOUZA CARNEIRO
Título Diversidade genética de cultivares de feijão preto baseada em análise multiambientes
Resumo Os programas de melhoramento de feijão-comum (Phaseolus vulgaris L.) no Brasil já desenvolveram dezenas cultivares de feijão preto ao longo das várias décadas de melhoramento. Para maximizar o desempenho dos programas de melhoramento, o estudo da diversidade genética das cultivares é de extrema importância na escolha correta dos genitores e orientação de cruzamentos. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar a diversidade genética de cultivares de feijão preto baseada em análise multiambientes. Foram avaliados 45 genótipos, sendo 43 cultivares e duas linhagens (VP 22 e VP 33), pertencentes ao grupo comercial preto, recomendadas no Brasil nas últimas sete décadas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com três repetições e parcelas de quatro linhas de dois metros, espaçadas de 0,5 metros. Os experimentos foram conduzidos em Viçosa e Coimbra, Minas Gerais, no período de 2013 a 2016, totalizando sete experimentos. O estudo da diversidade genética foi realizado com base em 15 caracteres morfoagronômicos avaliados em todos os experimentos (análise multiambientes). Os caracteres avaliados foram: dias para o florescimento (DF), maturação fisiológica (R9), ciclo, arquitetura de plantas (Arq.), stay-green (SG), altura média do dossel (AMD), altura de inserção de primeira vagem (AI1V), altura de planta (AP), diâmetro do hipocótilo (DH), produtividade de grãos (PG), massa de 100 grãos (M100G), número de vagens por planta (NVP), número de grãos por planta (NGP), número de grãos por vagem (NGV) e aspecto de grãos (AG). Para análise da diversidade genética multiambientes, foi utilizada uma matriz de dissimilaridade obtida a partir da soma das matrizes de dissimilaridade genética dos genótipos de cada ambiente de avaliação e construído um dendrograma com base no método de agrupamento da ligação média entre grupos (UPGMA). A análise de agrupamento pelo método de Tocher foi realizada com base nas médias de cada variável. Dos três grupos de dissimilaridade formados, dois foram constituídos por cultivares recomendadas entre as décadas de 50 e 90 (cultivares antigas) e o outro grupo foi formado basicamente por cultivares recomendadas após o ano 2000 (cultivares novas). Verifica se que para os caracteres fenológicos DF, R9 e ciclo, as cultivares novas não se diferenciam das mais antigas. Já para os caracteres Arq, DH, SG, M100g, PG, NVP, NGP, NGV e AG, as cultivares novas (grupo três) mostraram-se superiores às mais antigas (grupos 1 e 2). Assim, percebe-se que o foco dos programas de melhoramento, ao longo das décadas, foi a arquitetura ereta de plantas e a melhoria da produtividade e da qualidade comercial dos grãos.
Palavras-chave Phaseolus vulgaris, cultivares de feijão, diversidade genética em feijão
Forma de apresentação..... Oral
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