Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8368

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Gustavo de Paula Gruppi
Orientador RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA
Outros membros Diego Gonçalves Caixeta, Felipe Ruan Marinheiro Silva, Helber Moreira dos Reis, Mateus Cupertino Rodrigues
Título Divergência genética entre híbridos experimentais de milho desenvolvidos pela Embrapa. Coimbra, MG. Safra 2016/2017
Resumo O milho é um dos cerais mais cultivados no mundo e é a base alimentar e cultural de diversos países. Esse cereal é utilizado como fonte energética nas rações animais e matéria-prima para produção de diversos outros produtos. O estudo da diversidade genética é muito útil para se conhecer a divergência entre os materiais desenvolvidos pelos programas de melhoramento. O objetivo desse trabalho foi avaliar a divergência genética entre híbridos experimentais de milho desenvolvidos pela Embrapa avaliados na Zona da Mata. Para isso, 32 híbridos experimentais de milho desenvolvidos pela Embrapa Milho e Sorgo e quatro híbridos comerciais com testemunhas foram avaliados na Estação Experimental de Coimbra-MG da Universidade Federal de Viçosa, na safra 2016/2017. O delineamento experimental utilizado foi látice quadrado 6x6 com duas repetições. Cada parcela foi constituída por duas linhas de quatro metros de comprimento, espaçadas 0,8 m entre si. Todos os tratos culturais seguiram as recomendações da cultura para a região. Foram avaliados os seguintes caracteres: florescimento masculino, florescimento feminino, prolificidade, altura de planta, altura de espiga e produtividade de grãos. Os dados foram submetidos a análise de variância, e a diversidade genética (DG) entre os híbridos foram estimadas a partir da distância de Mahalanobis. Posteriormente, os híbridos foram agrupados pelo método de ligação média entre grupos, e a determinação do número de grupos foi estabelecida pelo método de Mojena. Os híbridos apresentaram diferença significativa (P<0,01) para todos os caracteres avaliados, ou seja, há pelo menos um contraste de médias entre os híbridos que difere de zero para todos os caracteres. A análise de DG agrupou os híbridos em cinco grupos. No entanto, foram formados quatro grupos com um híbrido cada, em que dois grupos foram formados com híbridos experimentais e dois grupos com híbridos comerciais. Os outros 32 materiais foram agrupados em um único grupo. Desses 30 são híbridos experimentais desenvolvidos pela Embrapa e um, o BRS1055, é um híbrido comercial da Embrapa. A distância média geral entre os híbridos foi de 24,77. Os híbridos DKB310PW e 1O2088 apresentaram maior divergência genética (distância genética=139,80) e os híbridos 1M1760 e 1O2048 foram os menos divergentes (distância genética=0,25). Conclui-se que que há pouca divergência genética entre os híbridos experimentais desenvolvidos pela Embrapa e avaliados em Coimbra, e, assim, provavelmente, eles têm o mesmo background genético.
Palavras-chave Zea mays L., divergência, background genético
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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