Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8362

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fitotecnia
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Ana Carolina Andrade Silva
Orientador DENISE CUNHA FERNANDES DOS SANTOS DIAS
Outros membros Hamilton Carvalho dos Santos Junior
Título Germinação sob estresse hídrico e térmico de sementes de soja submetidas ao retardamento de colheita
Resumo As sementes de soja submetidas ao retardamento de colheita podem ter sua qualidade fisiológica reduzida, comprometendo o seu desempenho principalmente quando as condições do ambiente não são favoráveis à germinação. Estresses abióticos como estresse hídrico e térmico afetam a germinação e o desenvolvimento de plântulas em campo. Objetivou-se avaliar a germinação, o vigor e o desenvolvimento inicial de plântulas de soja submetidas ao estresse hídrico e térmico. Sementes de soja das cultivares ‘TMG4182’ e ‘M6972IPRO’ foram produzidas em campo no município de Rio Paranaíba – MG no ano agrícola 2015/2016. As sementes de ambas as cultivares foram colhidas em três épocas distintas: no estádio R8 (quando 95% das vagens apresentam coloração típica de vagem madura), e 15 e 30 dias após as plantas terem atingido o estádio R8 (R8 + 15 dias e R8 + 30 dias, respectivamente). As sementes obtidas em cada época de colheita foram então submetidas a condições de estresse térmico (germinação sob temperaturas de 10, 25, 35 e 40ºC) e hídrico (induzido por PEG 6000 nos potenciais osmóticos de 0 (controle), -0,3 MPa e -0,6 MPa. Para avaliação da qualidade fisiológica das sementes foram conduzidos os seguintes testes no Laboratório de Pesquisa em Sementes do DFT/UFV: germinação, primeira contagem de germinação, condutividade elétrica, índice de velocidade de germinação e índice de velocidade de emergência, comprimento de hipocótilo e de radícula. Houve redução na germinação, no vigor e no crescimento das plântulas quando as sementes foram submetidas ao retardamento de colheita. O retardamento de colheita agravou os efeitos do estresse hídrico e térmico em ambas as cultivares. As temperaturas de 10 e 40o C foram extremamente prejudiciais para o desempenho das sementes tanto da cv. M6972 quanto da cv.TMG4182, impedindo o desenvolvimento de plântulas normais. Em síntese, os estresses hídrico e térmico prejudicaram a germinação das sementes de soja de ambas as cultivares estudadas. Contudo, sementes da cultivar M6972 se mostraram mais sensíveis ao estresse hídrico se comparadas às da TMG4182
Palavras-chave semente, estresse hídrico, Glycine max (L.) Merrill.
Forma de apresentação..... Oral
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