Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8360

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia Sanitária
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Laís Miguelina Marçal da Silva
Orientador ANN HONOR MOUNTEER
Outros membros Gemima Santos Arcanjo
Título Fotocatálise como tratamento avançado para efluente da indústria têxtil
Resumo Efluentes têxteis contêm elevada concentração de corantes, uma que vez os tecidos passam por processos de lavagem para remoção de corantes em excesso ou não fixados em etapas precedentes. O lançamento desses efluentes nos corpos hídricos sem o devido tratamento pode trazer inúmeras complicações para a biota aquática. Além do efeito estético e do comprometimento dos processos fotossintéticos, causado pela interferência na penetração de luz no ambiente aquático, a toxicidade aos organismos aquáticos é um dos principais problemas associados aos efluentes têxteis. Deste modo, o objetivo desta pesquisa foi investigar a degradabilidade biológica e fotocatalítica dos principais corantes utilizados em uma fábrica têxtil mineira. A fotocatálise heterogênea é um processo oxidativo avançado que se baseia na geração de espécies reativas para a degradação de compostos orgânicos. TiO2 é o semicondutor mais utilizado na fotocatálise e tem apresentado altas taxas de degradação e remoção de toxicidade de corantes. Os testes de fotocatálise foram realizados em reator fotocatalítico em batelada de bancada. Foram utilizados os catalisadores TiO2 puro e modificado com hidrotalcita e ferro (HT/Fe/TiO2), em doses de 0,1 a 2 g/L. Para avaliar a tratabilidade biológica aeróbia foram utilizadas misturas de corantes e lodo biológico adaptado ao efluente têxtil industrial, em erlenmeyers, aerados a 30ºC, por 96 h. A toxicidade aguda dos corantes foi avaliada em ensaios quantitativos (CE50, %) ou qualitativos (tóxico ou não tóxico) de imobilização da Daphnia similis. A maioria dos corantes não foi biodegradável, corroborando a necessidade de tratamento avançado para sua remoção. A fotocatálise com TiO2 apresentou elevada eficiência, chegando a quase 90% de remoção de cor e a mineralização chegou a pouco mais de 50% para a mistura de corantes. Os corantes apresentaram moderada a elevada toxicidade aguda à D. similis. Após fotocatálise houve aumento da toxicidade da mistura de corantes, devido à formação de subprodutos com maior potencial tóxico do que as substâncias originais. Os testes de tratabilidade biológica evidenciaram que a maioria dos corantes não é degradada biologicamente, sendo necessário tratamento avançado para remoção destes compostos.
Palavras-chave corantes, toxicidade, (bio)degradação
Forma de apresentação..... Painel
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