Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8345

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Outros
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Suêmea Soares Costa
Orientador GINIA CEZAR BONTEMPO
Outros membros Mírian Quintão Assis, Pilar Mateos Alves, Rute Soares Valente
Título Uso de modelos didáticos como facilitador do processo de ensino e aprendizagem
Resumo Durante a formação inicial docente aprendemos sobre a importância do uso de metodologias e recursos didáticos diversificados que contemplem a multiplicidade de estilos de aprendizagem dos alunos. O ensino de ciências na Educação Básica, apesar de se tratar de uma ciência natural, facilmente pode se tornar algo abstrato aos alunos, mesmo se tratando, por exemplo, de conteúdos referentes ao funcionamento do próprio corpo. Diante deste desafio, é papel do professor planejar, de maneira organizada e objetiva, o conteúdo das aulas que serão ministradas, utilizando-se de estratégias que facilitem a compreensão do aluno. Enquanto bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), temos utilizado modelos didáticos como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem para trabalhar conteúdos relacionados ao sistema respiratório, digestório e cardiovascular junto aos estudantes de duas turmas do 8º ano do Ensino Fundamental de uma escola estadual de Viçosa, MG. Recém-chegadas à escola, em planejamento com a professora supervisora, decidimos utilizar deste recurso com o intuito de tornar as aulas mais lúdicas, saindo da monotonia das aulas expositivas e conteudistas, a fim de incentivar a participação dos alunos e permitir que eles sejam sujeitos construtores do próprio conhecimento. Nas aulas de sistema respiratório demonstramos os processos de inspiração e expiração com o auxílio de um modelo construído por nós, sem a participação direta dos alunos, pois o objetivo era tornar visível tais processos. Para as aulas do sistema digestório, foram feitos modelos interativos que requeriam um conhecimento prévio dos alunos a respeito dos nomes e posição anatômica dos órgãos que constituem este sistema. Já nas aulas do sistema cardiovascular, a construção do modelo foi feita pelos próprios alunos, com o nosso acompanhamento e da professora regente. Com as práticas desenvolvidas em sala e por meio da observação, percebemos que os modelos não serviram apenas para enriquecer as aulas, mas também foram importantes ferramentas que proporcionaram uma construção coletiva do conhecimento, tanto entre os alunos como entre os alunos e nós, licenciandas. Além disso, estas atividades estimularam diversas habilidades e inteligências (manuais, espaciais e interpessoais), contemplando assim a diversidade existente dentro de sala. Conhecendo a realidade da maioria das escolas públicas brasileiras, percebemos que a limitação de recursos pode ser um dos responsáveis pela pouca utilização de diferentes estratégias de ensino e, por isso, a maioria dos professores opta principalmente pela metodologia tradicional. É importante ressaltar a riqueza da construção coletiva, algo que talvez não acontecesse caso fosse utilizado apenas modelos prontos. Como iniciantes à docência esta vivência enriquece nossa formação, pois nos permite experienciar o cotidiano da escola e conhecer as dificuldades enfrentadas, nos tornando assim mais sensíveis a esta realidade.
Palavras-chave Ciências, Modelos, Aprendizagem
Forma de apresentação..... Painel
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