Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8331

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Letras
Setor Departamento de Letras
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Kariny Ranelli Tavares Dutra
Orientador JOELMA SANTANA SIQUEIRA
Outros membros Laura Cabral Tôrres
Título Identidade e pertencimento: um estudo de "Crônica da casa assassinada" (1959), de Lúcio Cardoso
Resumo O presente trabalho visa apresentar a pesquisa realizada no grupo de estudos sobre Literatura e Sociedade, vinculado ao Departamento de Letras da Universidade Federal de Viçosa. O grupo estuda autores brasileiros que produziram literatura a partir da década de 1930. Um desses autores é Lúcio Cardoso, autor do romance "Crônica da casa assassinada" (1959) do qual trata esse trabalho. Segundo o historiador Alfredo Bosi (1994), há um equívoco teórico nos estudos literários que dividem os romances desse período em apenas duas categorias: romance social-regional e romance psicológico. Na tentativa de rever essa classificação, com base nos estudos de Lucien Goldmann (1967), Bosi (1994) propõe novas categorias: a) romance de tensão mínima; b) romance de tensão crítica; c) romance de tensão interiorizada; e (d) romance de tensão transfigurada. Lúcio Cardoso é classificado como escritor do terceiro tipo de romance. Ainda assim, é necessário investigarmos as circunstâncias histórico-sociais e as mediações entre o contexto e a forma literária para aprofundarmos a discussão sobre essa categorização. Escolhemos para análise a obra "Crônica da casa assassinada" (1959), romance em que aparecem relações familiares conflitantes. Nossa pesquisa tem por objetivo analisar e discutir as relações de identidade dos personagens da obra de Lúcio Cardoso a partir da temática da decadência da família e da fragmentação da narrativa na contemporaneidade. Essa análise e discussão parte da problemática apresentada por Zygmunt Bauman em "Identidade" (2005). Para isso, utilizaremos como método a pesquisa bibliográfica de textos históricos, teóricos e de crítica literária a fim de posteriormente realizarmos uma análise crítica interpretativa do texto literário. O trabalho encontra-se na primeira fase do estudo, correspondente à leitura e discussão de textos históricos e teóricos sobre a narrativa de 1930. Portanto, é inviável a apresentação de resultados e considerações definitivas. Ainda assim, partindo dos resultados parciais, percebemos que os textos de historiografia literária mencionam superficialmente o autor e a obra aqui estudados, dando-lhes pouca importância. As obras classificadas como sociais-regionais são mais comentadas e estudadas, a despeito da grande quantidade de escritores ditos “intimistas” a partir de 1930, e igualmente de suas contribuições para a história do romance brasileiro.
Palavras-chave Literatura brasileira, Identidade, Lúcio Cardoso
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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