Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano
23 a 28 de outubro de 2017
Trabalho 8329
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Ensino |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Educação |
| Setor | Departamento de Educação |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | Outros |
| Primeiro autor | Alice Batista Profeta |
| Orientador | ROSA CRISTINA PORCARO |
| Título | Uma visita pedagógica quebrando paradigmas: um novo olhar sobre a EJA Prisional |
| Resumo | Este trabalho foi desenvolvido como exigência da disciplina "EJA e Diversidade",do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Viçosa-MG, que utiliza a visita pedagógica como caminho para a construção de saberes sobre o cotidiano. Esta estratégica metodológica propiciou à turma, formada por 27 alunas, a oportunidade de conhecer diversos espaços que oferecem a modalidade de Educação de Jovens e Adultos. O foco deste estudo direciona-se às instituições que oferecem a EJA Prisional no município de Viçosa-MG. As visitas foram organizadas com a proposta de que as alunas observassem e analisassem a estrutura das escolas prisionais, bem como a atuação do pedagogo na Escola Estadual Professor Cid Batista e na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados de Viçosa. Após o confronto com esta realidade, o objetivo foi analisar, de modo geral: a visita pedagógica ofereceu às alunas uma construção de novos saberes? As alunas detinham, anteriormente, informações contundentes sobre a EJA Prisional? Existia o desejo dessas alunas de atuarem nesses espaços? A visita despertou esse desejo nestas alunas? A visita pedagógica conseguiu romper paradigmas pré-existentes? Partindo destas interrogações, a pesquisa se sustenta ao apresentar o contexto da EJA Prisional, dando foco à Lei de Execução Penal; descrever a importância da visita pedagógica; relatar sobre as instituições visitadas e apresentar algumas considerações finais. Foram utilizados alguns estudos de Tardif (2002), Gadotti (2009) e Freire (1996) para referenciar a análise e a reflexão. Utilizou-se um questionário, que foi respondido por 22 alunas da disciplina, o que representa uma amostra representativa da turma. Feita a análise, algumas constatações foram feitas: a visita pedagógica é uma rica oportunidade de aprendizagem, pois "confronta a teoria com a realidade”. O desejo de não trabalhar nestas instituições, antes da visita pedagógica, representava 82%, sendo 41% devido à falta de informação específica, e 41% devido ao medo e à insegurança. Depois da visita, o desejo de não atuar nesta área caiu para 27%, representando uma queda de 55% das alunas. Ainda, a manifestação do desejo de atuação neste trabalho, tanto na APAC quanto na Escola Estadual Professor Cid Batista, teve o porcentual triplicado, representando 45%. A justificativa para a alteração desses valores foram as informações adquiridas, o conhecimento dos espaços e as medidas de segurança implantadas nestes. Portanto, as respostas das alunas enfatizam uma real demonstração de que ter conhecimentos desmitifica pré-conceitos. É evidente que houve uma conscientização, a partir de informações adquiridas pela observação do cotidiano destas instituições, caindo assim os mitos e estereótipos pré-existentes, disseminados pela sociedade. Fica evidente que houve uma alteração dos interesses por parte das participantes da visita pedagógica, apontando, assim, nova postura em relação à escolha e ao direcionamento da futura atuação profissional. |
| Palavras-chave | Visita Pedagógica, EJA Prisional, Atuação Profissional |
| Forma de apresentação..... | Painel |