ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Botânica |
Setor | Departamento de Biologia Vegetal |
Bolsa | Ações Afirmativas/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Alan Santos Magalhães |
Orientador | ADRIANO NUNES NESI |
Outros membros | ALINE DUARTE BATISTA, Priscilla Falquetto Gomes, Regiane de Castro Moura, Rinamara Martins Rosa |
Título | Produção de biomassa algal utilizando água de resíduo petroquímico |
Resumo | As microalgas compreendem uma série de organismos distintos, alguns de natureza microbial e com capacidade de produzir oxigênio através da fotossíntese. Seu cultivo em larga escala tem sido amplamente estudado visando utilizar sua biomassa para diversos fins, como produção de biocombustíveis. Neste contexto, meios de cultivo de baixo custo têm sido testados. Como alternativa, águas de resíduo petroquímico (ARP) podem ser usadas como fonte de nutrientes para o cultivo de microalgas, minimizando os custos de produção. Sendo assim, objetivo desse trabalho foi avaliar o cultivo das cepas Scenedesmus obliquus (clorófita) e Nitzschia palea (diatomácea), para a produção de biomassa e seus co-produtos. Para testar o crescimento da clorófita foi montado um experimento em delineamento inteiramente casualizado (DIC) utilizando ARP proveniente de efluente produzido na Refinaria Gabriel Passos- MG, com 5 tratamentos , sendo a adição de fonte de nitrogênio utilizada a uréia analítica em percentuais equimolares em relação ao meio controle BG11, sendo os percentuais: 0% no tratamento 1, 25% no tratamento 2, 50% no tratamento 3, 75% no tratamento 4 e 100% no tratamento 5. Já para avaliar a diatomácea o meio foi suplementado com metassilicato de sódio uma vez que esse grupo de algas demanda esse nutriente. Assim foram testados também 5 tipos de tratamento utilizando ARP e uréia como fonte nitrogenada, sendo a quantidade de uréia utilizada em proporções equimolares em relação ao meio controle BG11, sendo as quantidades: 0 mg.mL-1 no tratamento 1, 200 mg.mL-1 no tratamento 2, 400 mg.mL-1 no tratamento 3, 600 mg.mL-1 no tratamento 4 e 800 mg.mL-1 no tratamento 5. A clorófita Scenedesmus obliquus obteve melhor desempenho de biomassa cultivada foi observado em ARP 25% (0,06572 mg.mL-1) e, entre os tratamentos, apenas ARP 75% uréia e ARP 0% não foram superiores ao meio controle BG11 (0,06192 mg.ml-1). Observou-se também que os cultivos em ARP promoveram maiores percentuais de carboidratos (até cerca de 40%) e lipídeos (até cerca de 20%) para todos os tratamentos comparados ao controle. No entanto, para pigmentos (clorofila a e b) e proteínas, os percentuais observados no meio controle foram bastante superiores em relação aos tratamentos. A diatomácea Nitzschia palea obteve melhor desempenho de biomassa cultivada em meio padrão BG11 (0,06858 mg.ml-1) . Adicionalmente, verificou-se que o cultivo em ARP apresentou maiores percentuais de lipídeos e carboidratos (33% e 26%) respectivamente, em relação ao controle. Já o nível de proteínas nos cultivos em meio controle foi superior aos demais. Os resultados indicam a possibilidade de uso de ARP no cultivo de Scenedesmus obliquus e Nitzschia palea, sendo os dados animadores em relação ao uso deste efluente no cultivo dessas cepas. Agradecimentos: CNPq e FAPEMIG. |
Palavras-chave | Água residuária, biomassa, microalgas |
Forma de apresentação..... | Oral, Painel |