ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Ciência e Tecnologia de Alimentos |
Setor | Departamento de Tecnologia de Alimentos |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros |
Primeiro autor | Rafael Resende Assis Silva |
Orientador | NILDA DE FATIMA FERREIRA SOARES |
Outros membros | EBER ANTONIO ALVES MEDEIROS, Nelson Soares Júnior, Pedro Augusto Vieira de Freitas |
Título | Filme antimicrobiano à base de hidroxipropilmetilcelulose incorporado com nisina e nanopartículas de óxido de zinco para conservação de queijo minas frescal |
Resumo | O mercado alimentício necessita de vertentes de estudos relacionados à utilização de antimicrobianos naturais, como a nisina, com o intuito de aumentar a vida de prateleira e garantir a qualidade dos alimentos, seja de caráter sensorial, microbiológica e/ou físico-química. A nisina é um conservante natural que tem efeito bactericida em bactérias gram-positivas, como a Listeria Monocytogenes. O queijo Minas Frescal é um meio propício para o desenvolvimento microbiano e devido a sua forma de preparo e armazenamento é regularmente encontrado a presença de micro-organismos patogênicos e deteriorantes. Objetivou-se desenvolver um filme antimicrobiano à base de hidroxipropilmetilcelulose incorporado com nisina e nanoparticulas de óxido de zinco, para conservação de queijo Minas Frescal. O filme foi elaborado, utilizando a técnica de casting, incorporando com 3% (m/v) do polímero hidroxipropilmetilcelulose, 1,5% (m/v) da nisina, 7% (m/v) da nanopartícula de óxido de zinco e com 2,5% (v/v) do plastificante glicerol. Com base no delineamento composto central rotacional (DCCR), foi selecionado o filme com maior efeito antimicrobiano, através do método de zona de inibição com a formação do halo. Depois de embalado com filme antimicrobiano, previamente esterilizado com lâmpada ultravioleta, o queijo foi acondicionado em bandejas de poliestireno expandido e envolto em de poli(cloreto de vinila) e mantido em refrigeração a 4 ºC durante 15 dias. Alíquotas de 25 g do queijo foram homogeneizadas com uma solução salina de água peptonada e foram realizadas as diluições seriadas para inoculação de 0,1 mL em Ágar Padrão para Contagem (PCA), utilizando a técnica Pour Plate. Foi realizada a contagem bacteriana total a cada três dias, durante 15 dias de conservação. A função que melhor se ajustou tanto para o controle quanto para o tratamento foi da ordem de potência, com base nos valores de R2, 0,9658 e 0,9445 respectivamente. Empregando a análise de variância (ANOVA), foi possível perceber que houve diferença significativa entre os tratamentos no terceiro e sexto dias de conservação, a 5% de significância. No sexto dia, o filme ativo promoveu menor crescimento microbiano. No entanto, do nono ao décimo quinto não houve diferença significativa no efeito antimicrobiano da nisina em relação ao controle. Conclui-se que o filme ativo antimicrobiano incorporado com nisina e nanopartículas de óxido de zinco controlou o crescimento microbiano até o sexto dia de armazenamento. Agradecimento: CAPES, CNPq, FAPEMIG E FINEP |
Palavras-chave | Embalagem ativa, peptídeo, conservação |
Forma de apresentação..... | Oral |