Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8228

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciência e Tecnologia de Alimentos
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Rafael Resende Assis Silva
Orientador NILDA DE FATIMA FERREIRA SOARES
Outros membros EBER ANTONIO ALVES MEDEIROS, Nelson Soares Júnior, Pedro Augusto Vieira de Freitas
Título Filme antimicrobiano à base de hidroxipropilmetilcelulose incorporado com nisina e nanopartículas de óxido de zinco para conservação de queijo minas frescal
Resumo O mercado alimentício necessita de vertentes de estudos relacionados à utilização de antimicrobianos naturais, como a nisina, com o intuito de aumentar a vida de prateleira e garantir a qualidade dos alimentos, seja de caráter sensorial, microbiológica e/ou físico-química. A nisina é um conservante natural que tem efeito bactericida em bactérias gram-positivas, como a Listeria Monocytogenes. O queijo Minas Frescal é um meio propício para o desenvolvimento microbiano e devido a sua forma de preparo e armazenamento é regularmente encontrado a presença de micro-organismos patogênicos e deteriorantes. Objetivou-se desenvolver um filme antimicrobiano à base de hidroxipropilmetilcelulose incorporado com nisina e nanoparticulas de óxido de zinco, para conservação de queijo Minas Frescal. O filme foi elaborado, utilizando a técnica de casting, incorporando com 3% (m/v) do polímero hidroxipropilmetilcelulose, 1,5% (m/v) da nisina, 7% (m/v) da nanopartícula de óxido de zinco e com 2,5% (v/v) do plastificante glicerol. Com base no delineamento composto central rotacional (DCCR), foi selecionado o filme com maior efeito antimicrobiano, através do método de zona de inibição com a formação do halo. Depois de embalado com filme antimicrobiano, previamente esterilizado com lâmpada ultravioleta, o queijo foi acondicionado em bandejas de poliestireno expandido e envolto em de poli(cloreto de vinila) e mantido em refrigeração a 4 ºC durante 15 dias. Alíquotas de 25 g do queijo foram homogeneizadas com uma solução salina de água peptonada e foram realizadas as diluições seriadas para inoculação de 0,1 mL em Ágar Padrão para Contagem (PCA), utilizando a técnica Pour Plate. Foi realizada a contagem bacteriana total a cada três dias, durante 15 dias de conservação. A função que melhor se ajustou tanto para o controle quanto para o tratamento foi da ordem de potência, com base nos valores de R2, 0,9658 e 0,9445 respectivamente. Empregando a análise de variância (ANOVA), foi possível perceber que houve diferença significativa entre os tratamentos no terceiro e sexto dias de conservação, a 5% de significância. No sexto dia, o filme ativo promoveu menor crescimento microbiano. No entanto, do nono ao décimo quinto não houve diferença significativa no efeito antimicrobiano da nisina em relação ao controle. Conclui-se que o filme ativo antimicrobiano incorporado com nisina e nanopartículas de óxido de zinco controlou o crescimento microbiano até o sexto dia de armazenamento.
Agradecimento: CAPES, CNPq, FAPEMIG E FINEP
Palavras-chave Embalagem ativa, peptídeo, conservação
Forma de apresentação..... Oral
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