Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8208

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia Geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Daniela de Castro Guedes
Orientador JOSE EDUARDO SERRAO
Outros membros Luanda Medeiros- Santana
Título Variações na morfologia dos músculos do voo de operárias da abelha Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) desempenhando diferentes atividades na colônia.
Resumo As abelhas Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) são insetos eusociais com indivíduos desempenhando diferentes funções no ninho. As rainhas e zangões são responsáveis pela reprodução. As operárias nutridoras alimentam as crias e a rainha, enquanto as campeiras buscam alimento fora do ninho, voando grandes distâncias. Na maioria dos insetos o voo é realizado pela contração de músculos de voo indiretos que produzem mudanças no volume torácico movimentando a asa. O objetivo deste estudo foi examinar a expressão do gene de autofagia (ATG1) e a presença de LC3 (indicativo de morte celular) em músculos de voo de operárias recém emergidas, nutridoras e campeiras de A. mellifera. Foram coletadas operárias recém emergidas, nutridoras (alimentando as larvas) e campeiras (coletando pólen) para análise dos músculos de voo. Essas operárias foram dissecados em solução fisiológica para insetos sob estereomicroscópio e o RNA foi extraído, utilizando TriReagent (Sigma) conforme instrução do fabricante. cDNA foi sintetizado a partir do RNA extraído e utilizado para PCR em tempo real com primers desenhados para amplificar um fragmento do gene de autofagia ATG1 de A. mellifera. A musculatura de voo de outras operárias foi dissecada, fixada e processada para microscopia confocal marcados com anticorpos anti LC3 ligados a anticorpo secundário marcado com FITC e examinados em microscópio confocal a laser no Núcleo de Microscopia e Microanálise da UFV. Houve maior expressão do gene ATG1 em operárias nutridoras do que nas recém-emergidas e campeiras. Entretanto, não foi detectada marcação para LC3 nos músculos torácicos dessas abelhas. Durante o estudo também foram feitas medições da espessura das fibras musculares dessas operárias em microscópio de luz. As fibras musculares das operárias campeiras foram mais espessas do que nas operárias nutridoras e recém emergidas. Este fato pode estar relacionado com a hiperplasia celular, ou aumento no volume celular devido a alta atividade de voo das campeiras.
Palavras-chave autofagia, hiperplasia, músculos
Forma de apresentação..... Painel
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