ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Biologia Geral |
Setor |
Departamento de Biologia Geral |
Bolsa |
FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
FAPEMIG |
Primeiro autor |
Daniela de Castro Guedes |
Orientador |
JOSE EDUARDO SERRAO |
Outros membros |
Luanda Medeiros- Santana |
Título |
Variações na morfologia dos músculos do voo de operárias da abelha Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) desempenhando diferentes atividades na colônia. |
Resumo |
As abelhas Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) são insetos eusociais com indivíduos desempenhando diferentes funções no ninho. As rainhas e zangões são responsáveis pela reprodução. As operárias nutridoras alimentam as crias e a rainha, enquanto as campeiras buscam alimento fora do ninho, voando grandes distâncias. Na maioria dos insetos o voo é realizado pela contração de músculos de voo indiretos que produzem mudanças no volume torácico movimentando a asa. O objetivo deste estudo foi examinar a expressão do gene de autofagia (ATG1) e a presença de LC3 (indicativo de morte celular) em músculos de voo de operárias recém emergidas, nutridoras e campeiras de A. mellifera. Foram coletadas operárias recém emergidas, nutridoras (alimentando as larvas) e campeiras (coletando pólen) para análise dos músculos de voo. Essas operárias foram dissecados em solução fisiológica para insetos sob estereomicroscópio e o RNA foi extraído, utilizando TriReagent (Sigma) conforme instrução do fabricante. cDNA foi sintetizado a partir do RNA extraído e utilizado para PCR em tempo real com primers desenhados para amplificar um fragmento do gene de autofagia ATG1 de A. mellifera. A musculatura de voo de outras operárias foi dissecada, fixada e processada para microscopia confocal marcados com anticorpos anti LC3 ligados a anticorpo secundário marcado com FITC e examinados em microscópio confocal a laser no Núcleo de Microscopia e Microanálise da UFV. Houve maior expressão do gene ATG1 em operárias nutridoras do que nas recém-emergidas e campeiras. Entretanto, não foi detectada marcação para LC3 nos músculos torácicos dessas abelhas. Durante o estudo também foram feitas medições da espessura das fibras musculares dessas operárias em microscópio de luz. As fibras musculares das operárias campeiras foram mais espessas do que nas operárias nutridoras e recém emergidas. Este fato pode estar relacionado com a hiperplasia celular, ou aumento no volume celular devido a alta atividade de voo das campeiras. |
Palavras-chave |
autofagia, hiperplasia, músculos |
Forma de apresentação..... |
Painel |