Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8189

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia Geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PROEXT
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mariana Bezerra Castoldi
Orientador MARA GARCIA TAVARES
Outros membros Alice Cristina de Sampaio e Silva, Bruna de Souza Vieira, Cainã Cindra Castro, José Danizete Brás Miranda, Luiz Otavio Guimaraes Ervilha, Mariana Leite Ambrosim, Pedro Henrique Costa Neves, Thales Claussem Vicente Corrêa
Título Dogma Central da Biologia Celular: como nossas células decodificam e usam suas informações genéticas?
Resumo A aula prática tem grande importância no processo de ensino. Através dela o aluno se transforma em sujeito ativo no processo de aprendizagem, pois ele vivencia a teoria apresentada em sala de aula. Isso desperta a curiosidade e o interesse, o que possibilita o desenvolvimento de habilidades. Nesse sentido, o projeto de extensão Bioenlace oferece aulas práticas para alunos da Escola Estadual Capitão Arnaldo Dias de Andrade, do município de Cajuri (MG). O objetivo dessas aulas é aliar a teoria à prática, por meio de metodologias simples, que contribuam para uma aprendizagem significativa. Neste contexto, o presente trabalho descreve uma aula ministrada para a turma de 2º ano do Ensino Médio, sobre o dogma central da biologia celular. Inicialmente, foi realizada uma abordagem teórica sobre a estrutura do DNA e uma prática sobre extração de DNA, utilizando uma banana. Essa etapa foi importante para que os alunos pudessem visualizar, macroscopicamente e de forma bastante simples, os ácidos nucleicos. Durante essa etapa, discutiu-se com os alunos as funções do DNA nas células e a sua participação na síntese proteica. Na segunda atividade, foram distribuídas plaquinhas brancas e azuis aos alunos, as quais representavam as bases nitrogenadas e, com base na complementariedade de bases do DNA, os alunos simularam a estrutura dupla fita da molécula. Na sequência, novas plaquinhas foram distribuídas, dessa vez com as bases nitrogenadas da molécula de RNA. Utilizando-se uma das fitas da molécula de DNA formada anteriormente, foi transcrito um RNA mensageiro. As bases que formaram essa molécula foram grampeadas em um barbante e, com a ajuda dos alunos foi simulado o processo de tradução. Um ribossomo foi construído com isopor e foram distribuídos vários tRNAs, com os aminoácidos correspondentes aos alunos. A cada trinca de bases que passava pelo ribossomo, o aluno que tinha o tRNA com o anti-codón correspondente e seu respectivo aminoácido se levantava e o trazia até o ribossomo. Cada novo aminoácido trazido era grampeado no anterior, formando assim uma cadeia polipeptídica. Por fim, os alunos simularam um “telefone sem fio”, no qual a mensagem era uma sequência curta de bases nitrogenadas. Em uma primeira rodada, a turma foi dividida ao meio e utilizou-se a mesma sequência nos dois grupos. Na segunda rodada, foi passando uma sequência única para a turma toda. Após discussões, os alunos perceberam que, nos dois casos, ocorreram modificações na sequência de bases e que a mesma foi bem mais evidente, na segunda rodada. Eles também discutiram a importância e os efeitos das mutações no genoma e suas implicações para os indivíduos. Os estudantes participaram de todas as atividades com entusiasmo, interagindo entre si e buscando explicações para cada nova situação que surgia. Portanto, conclui-se que as atividades realizadas contribuíram para que os alunos entendessem melhor os conteúdos abordados.
Palavras-chave DNA, atividades lúdicas, aprendizagem significativa
Forma de apresentação..... Painel
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