ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Morfologia |
Setor |
Departamento de Biologia Geral |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Caroliny Pires de Oliveira |
Orientador |
MARIANA MACHADO NEVES |
Outros membros |
Ana Cláudia Ferreira Souza, Felipe Couto Santos, Luiz Otavio Guimaraes Ervilha, Marcela Nascimento Sertorio |
Título |
Morfometria das regiões segmento inicial e cabeça de epidídimo de animais diabéticos expostos ao arsenato de sódio |
Resumo |
A exposição a poluentes ambientais ou doenças metabólicas crônicas podem causar impactos nas funções reprodutivas masculinas. O arsenato é um composto de arsênio inorgânico, facilmente encontrado em águas superficiais. A diabetes é uma desordem metabólica caracterizada pela redução na produção ou ação da insulina no organismo, gerando hiperglicemia crônica. O objetivo deste estudo foi avaliar parâmetros morfométricos do segmento inicial e da cabeça do epidídimo de ratos diabéticos expostos a toxicidade oral do arsenato de sódio. Vinte ratos Wistar machos (CEUA/UFV-61/2016) foram divididos em 4 grupos experimentais (n=5/grupo): Controle (C): animais não diabéticos que não receberam arsênio; Controle Arsênio (CA): animais não diabéticos que receberam arsênio; CD: animais diabéticos que não receberam arsênio; Diabetes + Arsênio (DA): animais diabéticos que receberam arsênio. O arsênio foi administrado na forma química de arsenato de sódio (Na2HAsO4.7H2O; 10 mg/L) via água de beber durante 40 dias e a diabetes induzida por meio de injeção intraperitoneal única de estreptozotocina. O epidídimo foi processado para microscopia de luz e os cortes histológicos corados em solução de azul de toluidina-borato de sódio 1%. Dez campos histológicos foram fotografados utilizando-se objetiva de 10x e o diâmetro do ducto, diâmetro do lúmen e altura do epitélio das regiões segmento inicial e cabeça foram medidos utilizando o software Image J. Os resultados foram submetidos a análise de variância (ANOVA), sendo as médias comparadas pelo teste de Student-Newman-Keuls (p < 0,05) e expressos como média ± EPM. Não foram observadas diferenças significativas entre os parâmetros analisados na região do segmento inicial. Na região da cabeça, houve diminuição no diâmetro do ducto em CD (273.31 ± 7.70 µm) e DA (265.00 ± 14.00 µm) em relação a C (325.65 ± 11.49 µm) e CA (321.18 ± 12.34 µm), bem como diminuição do diâmetro do lúmen também em CD (222.06 ± 7.02 µm) e DA (200.45 ± 12.96 µm) em relação a C (276.02 ± 10.43 µm) e CA (263.20 ± 10.65 µm). A redução na morfometria do ducto pode ser influenciada pela redução do conteúdo luminal, que depende da presença de espermatozoides e fluido epididimário no lúmen. A altura do epitélio aumentou em DA (32.27 ± 1.60) quando comparados a C (24.82 ± 0.96 µm), CA (28.99 ± 1.58 µm) e CD (25.62 ± 0.68 µm). Esse aumento no epitélio pode ser uma compensação pela redução do diâmetro do ducto. Portanto, pode-se concluir que a exposição ao arsenato em animais hiperglicêmicos alterou parâmetros morfométricos na região da cabeça do epidídimo. A alteração metabólica (diabetes) foi mais danosa aos parâmetros morfométricos epididimários que a exposição ao arsênio sozinha. O segmento inicial não se mostrou susceptível aos dois fatores testados, ambiental e metabólico. |
Palavras-chave |
arsênio, hiperglicemia, sistema reprodutor masculino |
Forma de apresentação..... |
Painel |