Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8131

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Fábio Assad Féres Rodrigues
Orientador MARISA ALVES NOGUEIRA DIAZ
Outros membros DENISE MARA SOARES BAZZOLLI, Giarlã Cunha da Silva, Gislaine Aparecida Purgato, MATEUS FERREIRA SANTANA
Título Atividade antimicrobiana de óleos essenciais de hortelã do campo e hortelã pimenta em Actinobacillus pleuropneumoniae sorotipo 8
Resumo Atualmente, o uso de antibióticos é a forma de tratamento mais utilizada para o combate de doenças causadas por bactérias, tanto no campo da medicina humana quanto na veterinária. O uso indiscriminado desses compostos favorece o aparecimento de bactérias resistentes, em especial em sistemas de manejo intensivo de animais. Um modelo de criação animal muito afetado por bactérias resistentes é a suinocultura, onde estas bactérias são capazes de causar diversas doenças, dentre elas as do trato respiratório, responsáveis por causar significativas perdas econômicas. Uma doença respiratória de grande importância é a pleuropneumonia suína, com caráter contagioso que afeta suínos de todas as idades. A pleuropneumonia suína é causada pela bactéria Actinobacillus pleuropneumoniae, um coco-bacilo Gram-negativo pertencente à família Pasteurellaceae. Uma alternativa que vem sendo estudada, em detrimento da utilização dos antibióticos, é a utilização de óleos essenciais. Estes são compostos sintetizados pelas plantas aromáticas a partir do metabolismo secundário. Os óleos essenciais desempenham funções como defesa contra patógenos e atração de polinizadores. Dois exemplos são os óleos de Hortelã pimenta e Hortelã do campo. Trabalhos anteriores relataram propriedade antimicrobiana destes óleos em diversas espécies bacterianas. O objetivo deste trabalho foi analisar a atividade antibacteriana destes óleos essenciais em isolados de A. pleuropneumoniae do sorotipo 8. Neste trabalho foram utilizados três isolados pertencentes ao sorotipo 8, provenientes do estado de Minas Gerais (MV518, MV780 e MV1022). Para isso, foi realizado o teste de concentração inibitória mínima (CIM) dos óleos, utilizando diluições seriadas. Inicialmente, os óleos essenciais foram diluídos em meio BHI + NAD. Posteriormente, 100 µL desta solução foram diluídos serialmente em microplacas de 96 poços, no total de 11 concentrações (10 mg.ml-1 – 0,009 mg.ml-1). A placa foi incubada durante 24 horas a 37ºC e 5% de CO2 e o corante resazurina foi utilizada como corante revelador da placa. Nos poços em que as bactérias estivessem viáveis, a resazurina seria convertida em resorufina, de colocação rosa. A CIM foi considerada como a menor concentração na qual não houve mudança na cor azul do corante. Adicionalmente, a concentração bactericida mínima (CBM) dos óleos foi determinada. Para isso, as concentrações 4xCIM, 2xCIM, 1xCIM e 1/2xCIM foram inoculadas em uma placa de Petri contendo meio de cultura e a placa incubada nas mesmas condições descritas acima. Os resultados de CIM e CBM de ambos os óleos essenciais testados apresentaram o valor de 1,25 mg.ml-1 para todos os isolados. Sendo o óleo considerado ativo e bactericida para as bactérias testadas. Esses resultados apontam uma atividade antibacteriana dos óleos essenciais de Hortelã pimenta e Hortelã do campo contra isolados de A. pleuropneumoniae.
Palavras-chave Óleos essenciais, Actinobacillus pleuropneumoniae, concentração inibitória mínima
Forma de apresentação..... Painel
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