Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

23 a 28 de outubro de 2017

Trabalho 8109

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Lucas Moreira Maia
Orientador ANDREA DE OLIVEIRA BARROS RIBON
Outros membros Ananda Pereira Aguilar, Camila Aparecida Profeta
Título Determinação de fatores de virulência em Staphylococcus aureus por métodos moleculares e fenotípicos
Resumo Staphylococcus aureus é um dos principais patógenos causadores da mastite bovina. Essa bactéria produz diversos fatores de virulência importantes para a patogenicidade, dentre os quais encontram-se as adesinas, que se ligam às proteínas fibrosas da matriz extracelular promovendo a colonização, e as toxinas, que convertem o tecido hospedeiro em nutrientes necessários para o crescimento bacteriano e ajudam na evasão do sistema imune. Este trabalho investigou o potencial de virulência de S. aureus de origem bovina para identificar fatores importantes para o estabelecimento da doença. Inicialmente, bactérias isoladas de mastite clínica e subclínica foram avaliadas quanto à capacidade de promover a lise de hemácias de coelhos, das quais 40% foram consideradas hemolíticas. Oito isolados foram considerados mais hemolíticos do que a cepa-referência utilizada, S. aureus ATCC 29213. A presença de genes que codificam as toxinas sei, seg, sej, sem, sen e seo foi avaliada pela reação da polimerase em cadeia. O gene mais prevalente foi seo, presente em 27,0% das cepas, seguido pelos genes sem e sen presentes em 18,9% e 8,1% das cepas, respectivamente. Os genes sei, seg e sej não foram identificados em nenhum dos isolados. Um total de 38% dos isolados possui pelo menos um dos genes estudados. Isolados bacterianos foram selecionados com base na atividade hemolítica, presença e ausência dos genes de virulência e inoculados em larvas de Galleria mellonella, que foram monitoradas ao longo dos dias quanto à sobrevivência. Após 24 horas, o isolado 1269, que possui vários genes de toxinas, causou a morte de 86,7% de larvas, enquanto a cepa 308, que não apresenta os genes, ocasionou a morte de 73,3% das larvas. Não foi visualizada diferença na sobrevivência de larvas infectadas com isolados possuindo diferentes genes de adesinas. Porém, houve uma diferença significativa na sobrevivência de larvas infectadas com o isolado 318, pouco hemolítico, quando comparado a um isolado muito hemolítico. Os dados sugerem que o potencial hemolítico da bactéria é um importante fator para a patogenicidade in vivo no modelo de infecção usado.
Palavras-chave Staphylococcus aureus, Toxinas, Virulência
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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